Vacina da Gripe A debaixo de fogo

Gripe A. Tudo começou em Abril de 2009, México. Os primeiros casos desta Gripe, a que chamavam Gripe Suína, surgiam; rapidamente os casos alargar-se-iam à América do Norte, chegando à Europa e Oceania numa questão de semanas. A extrema rapidez com que se encontrou a vacina para este novo vírus suscitou algumas dúvidas quanto à verdadeira origem do mesmo; poderia este ter sido criado em laboratório? Bem… a verdade é que várias farmacêuticas que se encontravam no limiar da falência, foram literalmente salvas pelos milhões que, por causa desta Pandemia, vieram cair nos cofres. E o argumento da rapidez da descoberta da vacina nem é neste momento a mais forte criadora de suspeita: o vírus da Gripe A contém ADN típico de vírus aviários, humanos, e de mais que um vírus suíno! Na verdade, esta combinação sugere mais facilmente um cocktail de laboratório (propositadamente ou acidentalmente libertado), do que uma mutação genética rápida e natural.

A ex-ministra da Saúde filandesa fala mesmo numa vontade das «elites» em reduzir a população mundial para 1/3 do que é actualmente (ver vídeo), e que na realidade o grande perigo não está no vírus, mas sim na vacina. A elevada toxicidade de certas substâncias usadas na vacina (ver notícia) pode levar à falha do sistema imunitário, e Rauni Kilde relaciona ainda a vontade de vacinar primeiro grávidas e crianças com a diminuição da população mundial. A vacina que será administrada em Portugal, já foi inclusive proibida nos Estados Unidos, provavelmente devido a outro facto realçado pela filandesa: em ‘76 houve um surto de Gripe Suína nos EU, e 3 semanas depois a vacinação foi cancelada, porque um tremendo número de vacinados estavam a falecer pouco depois da administração da vacina. Rauni Kilde, doutorada em neurologia, fala ainda na mega-pressão dos media, que têm gerado o medo, hiperbolizando uma questão que não tem as proporções que lhe são conferidas em termos de gravidade.

Três outros factores têm nestes últimos dias assolado a confiança na vacina: primeiro, a recusa dos profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, em tomar a vacina; segundo, a absoluta nulidade de testes sobre os efeitos da vacina a longo prazo; e finalmente, a morte de um sueco 12 horas após a administração da vacina (ver notícia). É claro que tudo isto não passam de uma série de suspeitas, mas a grande fundamentação e as opiniões especializadas fazem uma pessoa tocer o nariz… O melhor conselho que posso dar, ainda que tal não me compita, é que sigam as indicações dos vossos médicos. E veremos como isto evolui… Saúde, meus caros!

Porque é que hoje vamos dormir mais uma hora?

Hoje é o último Sábado de Outubro. E amanhã será o último Domingo… O que significa que na madrugada de hoje para amanhã, a hora vai atrasar; quando forem 2 da manhã, os relógios serão atrasados, e passarão a marcar 1 hora da manhã. Isto significa que estaremos na mesma noite duas vezes entre a 1 e as 2 da manhã. O que sabe sempre bem, porque temos na verdade um dia com 25 horas, e 1 hora a mais de sono. Hoje, quem se deitar às 23h e acordar às 8h não dormirá as 9 horas habituais, mas sim 10h. É mais uma hora a dormir!

E qual o porquê desta mudança? Bem, esta adaptação ao «Horário de Inverno» permite que amanheça às 8 horas da manhã, em vez das 9h a que amanheceria se estivéssemos com o «Horário de Verão». Assim, o «dia», começa mais cedo, a uma hora compatível com as vidas das sociedades actuais. Na verdade, esta hora de Inverno é que é a «hora normal» (guiada pelo Sol). O Horário de verão é que é alterado, tendo em vista o mesmo objectivo pelo qual agora atrasamos os relógios: ao adiantar no Verão, o dia começará, por exemplo, por volta das 8h e não das 7h que seria sem mudança de hora; também não convém amanhecer demasiado cedo, porque depois escurece também mais cedo; assim, todos os anos adiantamos e atrasamos os nossos relógios, mantendo o equilíbrio do «dia»; o que chateia bastante quando perdemos uma hora de sono ao mudar para Horário de Verão, mas dá muito jeito nesta altura, em que temos um dia de 25 horas.

‘House MD’

Quem disse que Dr. House não se engana? Dos melhores «apanhados» que já vi! Cenas cortadas de partir a rir!… Fabuloso!

‘IKEA’, por Ricardo Araújo Pereira

Os problemas dos clientes do IKEA começam no nome da loja. Diz-se "Iqueia" ou "I quê à"? E é o IKEA ou a IKEA? São ambiguidades que me deixam indisposto. Não saber a pronúncia correcta do nome da loja em que me encontro inquieta-me. E desconhecer o género a que pertence gera em mim uma insegurança que me inferioriza perante os funcionários. Receio que eles percebam, pelo meu comportamento, que julgo estar no "I quê à", quando, para eles, é evidente que estou na "Iqueia".

As dificuldades, porém, não são apenas semânticas, mas também conceptuais. Toda a gente está convencida de que o IKEA vende móveis baratos, o que não é exactamente verdadeiro. O IKEA vende pilhas de tábuas e molhos de parafusos que, se tudo correr bem e Deus ajudar, depois de algum esforço hão-de transformar-se em móveis baratos. É uma espécie de Lego para adultos. Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros.

Há dias, comprei no IKEA um móvel chamado Besta. Achei que combinava bem com a minha personalidade. Todo o material de que eu precisava e que tinha de levar até à caixa de pagamento pesava seiscentos quilos. Percebi melhor o nome do móvel. É preciso vir ao IKEA com uma besta de carga para carregar a tralha toda até à registadora. Este é um dos meus conselhos aos clientes do IKEA: não vá para lá sem duas ou três mulas. Eu alombei com a meia tonelada. O que poupei nos móveis, gastei no ortopedista. Neste momento, tenho doze estantes e três hérnias. É claro que há aspectos positivos: as tábuas já vêm cortadas, o que é melhor do que nada. O IKEA não obriga os clientes a irem para a floresta cortar as árvores, embora por vezes se sinta que não faltará muito para que isso aconteça. Num futuro próximo, é possível que, ao comprar um móvel, o cliente receba um machado, um serrote e um mapa de determinado bosque na Suécia onde o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa-de-cabeceira engraçada. Por outro lado, há problemas de solução difícil. Os móveis que comprei chegaram a casa em duas vezes. A equipa que trouxe a primeira parte já não estava lá para montar a segunda, e a equipa que trouxe a segunda recusou-se a mexer no trabalho que tinha sido iniciado pela primeira. Resultado: o cliente pagou dois transportes e duas montagens e ficou com um móvel incompleto. Se fosse um cliente qualquer, eu não me importaria. Mas como sou eu, aborrece-me um bocadinho. Numa loja que vende tudo às peças (que, por acaso, até encaixam bem umas nas outras) acaba por ser irónico que o serviço de transporte não encaixe bem no serviço de montagem. Idiossincrasias do comércio moderno. Que fazer, então?

Cada cliente terá o seu modo de reagir. O meu é este: para a próxima, pago com um cheque todo cortado aos bocadinhos e junto um rolo de fita cola e um livro de instruções. Entrego metade dos confetti num dia e a outra metade no outro. E os suecos que montem tudo, se quiserem receber.

Bebé arrastado por comboio escapa sem ferimentos!

Austrália, 15 Outubro… Um carrinho de bebé rolou para a linha no momento em que um comboio chegava à estação, em Melbourne. O carrinho foi arrastado 40 metros, mas a história teve um final feliz: o bebé está livre de perigo e ficou apenas com um galo na cabeça. Incrível!

O Nobel de Obama (Parte II)

Parte II: O Presente e o Futuro

Barack Obama já aceitou o Nobel da Paz, declarando humildemente que “não merece estar na companhia de tantas figuras que mudaram o mundo”, dizendo que entende o Nobel como um apelo “a todas as nações, para enfrentarem juntas os desafios do século XXI”. Desafios tão grandiosos que, recordou, não só o ultrapassam como ultrapassam o poder da sua administração e do seu país.

Mais complicado é saber se, com este prémio, o trabalho e as missões de Obama ficam mais fáceis ou mais difíceis; o comité norueguês entendeu que a mensagem que enviou ao mundo o fortalecia. Alguns analistas temem, porém, que o condicione. A administração Obama vai ter de decidir se acede aos pedidos de reforço do contingente militar no Afeganistão (onde a actividade terrorista e talibã se intensifica vertiginosamente), ou se opta por uma estratégia em que se focaria apenas na Al-Qaeda e deixaria o terreno livre aos talibã. Naturalmente haverá várias leituras sobre se a decisão que vier a tomar foi a mais acertada para a Paz. Irá o sinal que lhe foi enviado de Oslo influenciá-lo?…  Conhecendo a personalidade política de Obama, suponho que a sua decisão em nada será influenciada pelo Nobel. Condenar o Afeganistão à ascenção dos terroristas ao poder, e a criação de um foco de ameaça ao Mundo, não me parece ser a visão de Obama em direcção à paz. Mas também há quem duvide, e ache que o Nobel o condicionará. Veremos… Aquilo em que posso concordar com essa influência, é no cumprimento e conclusão dos processos iniciados pela Administração Obama; recebendo a consagração pelos Projectos ainda não estando eles concluídos, parece ser uma forte fonte de pressão para que estes corram bem até ao fim. Não duvido que mesmo sem Nobel, os processos se concluíssem; ainda assim, penso que este vem colocar mais pressão, a esse nível, na Presidência Americana.

O Trabalho de Obama está começado, e está pronto para continuar no bom caminho; não se podem negar as evidências; o panorama político do Mundo alterou-se por completo, e muitíssima tensão foi aliviada; a Europa deixa de detestar o presidente Americano, para o quase-idolatrar; Cuba, Irão, Coreia, Palestina, Iraque, Rússia e África ganham novos ânimos, e fôlego para recomeçar, com a ajuda da super-potência que passou de imperial a cooperadora. O que Obama está a fazer, pode fazer e planeia fazer, tem já o caminho desbravado, porque o ambiente para que se avance está criado; e a esperança que Obama trouxe ao mundo não se fecha nas relações diplomáticas e na Paz, passando ainda pelos Direitos Humanos, pela Justiça, ou pelos mais simples valores como a Família, a Felicidade e a Vida, que já tanta falta fazia na Casa Branca...

O Nobel de Obama (Parte I)

Parte I: O Passado e o Presente

Muito tenho ouvido discutir a justiça da atribuição do Nobel da Paz a Barack Obama; esta discussão, nomeadamente a crítica à atribuição do Prémio ao presidente dos Estados Unidos, tem-me causado alguma «azia». O facto de tanta gente não reconhecer as profundas alterações que o mundo sofreu com a eleição de Obama, deixa-me confuso; por uma vez em que as coisas realmente mudam, há acção real e não só propaganda, as pessoas negam o trabalho feito? Não esperassem obviamente que Guantánamo estivesse já encerrada por esta altura; ou queriam que os presos fossem lançados ao mar, e se pusesse uma bomba que levasse tudo aquilo pelos ares? Ou o Iraque, esperavam que em 1 semana as tropas americanas deixassem o país entregue aos criminosos, sem ajudar a Polícia e Exército iraquianos a efectuar a transição de poder? Temos que ser realistas: as coisas não são feitas por magia, nem podem ser feitas por fazer, e deixadas ao acaso; Obama está a cumprir o seu papel tal e qual como prometeu, avançando com todas as promessas não só ao seu país, como ao mundo, e contribuindo de forma incrível para a restauração dos Direitos Humanos, Cooperação Internacional e Paz que George W. Bush tão freneticamente destruiu.

O Nobel de Obama veio cedo, e tal coisa pode ter acontecido devido a uma vontade de reconhecimento e incentivo simultâneos, que não devem ser encarados como injustos. Será que Al Gore fez muito mais que Obama? Na verdade, o vencedor do ano passado apenas consciencializou o Mundo… E Obama já o fez também, até com mais visibilidade, mais poder e alcance do que Al Gore. E Obama não só consciencializou, como também já pôs mãos à obra: o processo de Encerramento de Guantánamo já está em execução, e espera-se que no próximo ano a ‘prisão da tortura’ esteja fechada; pela primeira vez, realizar-se-á uma Cimeira de Desarmamento Nuclear, da qual Obama foi mentor; esta luta é, aliás, uma das razões da atribuição do prémio por parte da Academia noruguesa, que declarou que "o comité deu muita importância à visão e aos esforços de Obama com vista a um mundo sem armas nucleares"; a chegada de Obama à Casa Branca também deitou por terra o plano de Bush de construir junto à Rússia um escudo anti-míssil, que os Russos achavam ofensivo, melhorando assim a relação entre os dois países, e viabilizando um acordo já assinado de destruição conjunta de armas nucleares; mas os esforços diplomáticos não se ficam por aqui: Obama levantou o embargo a Cuba (que levou a Fidel Castro a dizer que Obama era um justíssimo vencedor do Nobel!), e teve ainda vários "esforços diplomáticos internacionais e pela cooperação entre povos", nomeadamente a entrada nas negociações entre Palestina e Israel, defendendo os interesses de ambos os lados e não apenas o israelita, o que deverá finalmente abrir caminho á tão-esperada paz no Médio Oriente; Obama foi ainda ao Egipto, onde pela primeira vez declarou o apoio dos Estados Unidos ao desenvolvimento dos países de 3º Mundo, e visitou já por várias vezes a Europa, com a qual desenvolveu um clima de cooperação, que poderá levar avante esforços conjuntos face aos problemas globais. Ao contrário de Bush, Obama não despreza a Europa e não tenta resolver sozinho os problemas do mundo. Obama está ainda a efectuar a retirada do Iraque, enquanto redefine estratégias no Afeganistão: a ideia é travar uma guerra de interesses meramente económicos, e focar-se no combate à violência talibã, e ao terrorismo, de forma generalizada. O que muita gente não sabe também, é que Obama é advogado (formação em Harvard), e dedicou muitos anos à defesa dos direitos cívicos, publicando mesmo dois livros que foram êxitos brutais de vendas, incluindo o aclamado “The Audacity of Hope’’. Para finalizar, o Comité Nobel declarou que ‘‘só muito raramente uma pessoa conseguiu como Obama captar a atenção do mundo, e dar às pessoas esperança para um futuro melhor’’, e ainda lhe reconhece uma importante ‘‘base valores e atitudes, que são partilhados pela população mundial’’. A mim, parece-me mais que suficiente...

Próximo post: O Nobel de Obama (Parte II: O Presente e o Futuro)

Música de Intervenção III: Beds Are Burning

Beds Are Burning, by Tck Tck Tck Campaign

IgNóbeis 2009

Pelo segundo ano consecutivo, o Blog Novo Mundo dá a conhecer aos seus leitores os Prémios IgNóbeis, que em cada ano premeiam os estudos mais macabúnzios da Ciência… Estudos estranhos, incríveis, ou simplesmente estúpidos, são ano após ano (e há já 19 anos), premiados pela revista Annals of Improbable Research. Os galardões de 2009 foram entregues numa cerimónia em Boston, na Universidade de Harvard, e contou com a presença de antigos IgNobel e verdadeiros Nobel. Fica a lista de premiados:

  • IgNobel da Veterinária: Catherine Douglas – estudo que diz que as vacas que têm nome dão mais leite
  • IgNobel da Paz: Stephan Bolliger – provou que causa mais danos bater na cabeça de outra pessoa com uma garrafa de cerveja cheia, do que se estiver vazia
  • IgNobel da Literatura: Karolina Lewestam – esta polícia polaca passou mais de 50 multas a ‘pessoas’ com o nome «Prazo Jazdy»; pena que isso signifique «carta de condução», e o nome das pessoas venha apenas a seguir…
  • IgNobel da Química: Javier Morales – afirma ter encontrado a fórmula para transformar teqilla em diamante
  • IgNobel da Matemática: Gideon Gono, governador do banco de Zimbabwe – mandou produzir notas entre 0,01£ e 100.000.000.000.000,00£ (100 biliões)
  • IgNobel da Física: Equipa norte-americana – demonstraram que o peso da barriga das grávidas não as faz cair
  • IgNobel da Saúde Pública: Elena Bodnar - inventou soutiens que podem ser transformados em máscaras antigás
  • IgNobel da Medicina: O mais justo vencedor da noite: Donald Unger – passou 60 anos a estalar os dedos só da mão esquerda para ver se causava artrite
 
Oasis - Live Forever A Fine Frenzy - Whisper A Fine Frenzy - Ashes and Wine