O fim de Bush

Bush fez o seu último jantar oficial como presidente dos Estados Unidos da América! (Desculpem a sinceridade e parcialidade, mas... finalmente!). Pois bem... De entre uma série de piadas e ataques políticos (também sobre a forma de piada), e gabando-se, através da crítica daqueles de onde surgirá o seu substituto, lá surgiu o número da noite... O Presidente dos EUA estava a dirigir a banda dos Marines... wow!

Mais que o festejo do seu 'reinado', houve festejos da sua saída... Penso que mais de 75% da população mundial consciente o pretendia. Bush tinha (e ainda tem) como base das suas decisões a economia sobre os valores humanos, e a hipocrisia de não o admitir. Senão vejamos um exemplo simples: depois da invasão do Iraque, praticamente todos os poços de petróleo do país passaram de mãos iraquianas para multinacionais norte-americanas... No entanto, não apareciam bombas atómicas nem mísseis de destruição em massa... Provavelmente mais pessoas morreram do que foram salvas... A instabilidade instalou-se e começa a alastrar para os arredores (Irão, Síria, e sabe-se lá que mais...).

A suposta defesa da paz traz mais e mais perigo, morte, instabilidade, medo... O suposto combate ao terrorismo apenas o fomenta, fundamenta e incentiva... Já para não falar nas crises económicas que Bush tanto temia e das quais tanto se queria distanciar... e que estão a ocorrer! Petróleo, arroz, bolsa de valores, crédito imobiliário de risco... Tudo a empurrar mais e mais a economia até um crush...

E depois de todo este balanço, na minha vista, negativo... será que se pode orgulhar do trabalho feito e achar que foi o melhor?

Deixo uma resposta para vós, a minha está dada...

Um bom exemplo!...


Partindo desta iniciativa do jornal Público de dedicar a sua capa a uma causa nobre (a propósito do Dia da Terra), e que nos diz respeito a todos, proponho que tentemos arranjar as soluções para os problemas energéticos do país...

São pequenas propostas, ou simples recomendações, que, modestamente, poderão mudar muita coisa! É um desafio que vos deixo.

Se tivermos boas conclusões (soluções), podemos escrever a alguma Entidade Governamental, apresentando a nossa proposta.



Dêem as vossas propostas! Ajudem, porque estarão a ajudar-vos a vós mesmos!



Fiquem bem! ;)

Romantismo

Fiquem bem! ;)

Olhem os anjinhos...



E depois as crianças são anjinhos, não é? ;)

Árvore...



Nota:
A organização do Rock in Rio Lisboa vai plantar 15 mil árvores como forma de compensar as emissões de dióxido de carbono (CO2) produzidas durante o evento.

Olha que jogo...

Mais do que dizer quem esteve melhor, quem ganhou ou merecia ganhar, quem foi o melhor marcador ou o melhor jogador, eu quero realçar algo muito mais importante: aquele (para mim)fantástico jogo do dia 16 de Abril de 2008 (ontem), que opôs Sporting a Benfica em Alvalade, a propósito da importantíssima meia-final da Taça de Portugal, segundo maior troféu do país, foi... um espectáculo!

Duas equipas que todos diziam 'em baixo' mostraram que a garra e a força de vontade vão muito longe... Uma hipotética reviravolta no marcador marcou a grande partida de futebol, que foi um enorme misto de emoções (Luís Filipe Vieira teve até que deixar a bancada), jogadas-maravilha, remates quase-certeiros, e golos! Oito no total! Fantástico... em Portugal ver 8 golos num só jogo é, de facto, notável e muito muito raro...

Quero felicitar as duas equipas (já agora... o Sporting venceu por 5-3), e os excelentes jogadores que estiveram em campo, destacando (e isto, uma opinião muito pessoal), Rui Costa e Djaló.

Também de felicitar o FCPorto que venceu o surpreendente Setúbal por 3-0 (com destaque para Lucho Gonzalez).

Bem... Confesso que vi o que não esperava: o melhor jogo (ou... melhor 2ª parte, de futebol da minha vida! Houve emoções fortes, mas, volto a sublinhar, um enorme espectáculo!)

Fiquem bem!... (e já agora, comentem... ;)

Educação em Portugal: introdução com Aristóteles

É verdade... mais uma vez neste blog demonstramos que estamos de mãos dadas com o passado. Aristóteles, filósofo do século quarto antes de Cristo, já considerava a educação como o futuro e a base de qualquer sociedade ordenada e civilizada... Ficam as citações:

''(...) o fim último do Estado é proporcionar o conjunto de meios necessário a essa formação (da virtude)''

''De todos os meios aqui referidos para assegurar a conservação dos regimes políticos (sociedades), o que se afigura mais importante é o que se encontra hoje menosprezado: A educação cívica.'' (Aristóteles, Política)

Fica a reflexão e o ponto de partida para o debate. Afinal, temos que primeiro apercebermo-nos do quão importante a educação no nosso Mundo actual, para de facto começarmos a debater a melhor forma de a practicar...

Afinal qual é a importância da educação?

Será que a educação é practicada com a vertente cívica?

Será eficaz a educação (em Portugal) na formação de cidadãos?

E como futuros médicos, arquitectos, engenheiros, juízes, empregados de limpeza e construcção civil? Estará o futuro assegurado?

Ficam as questões para resposta!

P.S.: Devido a um teste de Matemática, possivelmente não voltaremos a postar antes de 6ª feira... Fiquem bem!

'A pensão' (Magnum)

(Este é o 3º capítulo do 'livro' 'Magnum' que estamos a lançar no blog. Para ver todos os capítulos anteriores, clicar em Magnum.)

Entraram... A pensão era gelada: em todos os sentidos, e por toda a sua extensão... O agradável calor do exterior era, claramente, passado para Jazno e Dyamüs... Aquela entrada era fria e escura, mas sem dúvida espantosa... As duas pequenas janelas frontais formavam a ténue iluminação que pouco lhes permitia vislumbrar... Estavam claramente sozinhos na descomunal entrada, que tinha pelo menos 4 metros de altura... Tudo era construído em pedra natural e maciça de um negro-carvão. O enorme candeeiro central, de cristal, tinha obviamente caído em desuso... Como é que era possível que alguém gostasse daquela escuridão? O mais provável era nunca obterem resposta... Mas também não se preocuparam muito com esta questão... Olharam bem para todo aquele gigantesco compartimento. Agora, teriam que ‘confirmar entrada’ no hotel, com alguém que, supostamente, estaria na recepção...

Ouviram passos. Subitamente, ouviram um estrondo. A porta fechara-se atrás deles!... Um vento súbito e gelado atingiu-os de forma rápida e cortante... Jazno virou-se. Tentou abrir a porta, mas esta não cedeu... Tentou arrombá-la, sem êxito... O pânico começava a apoderar-se deles... Jazno começava então a pensar na coerência daquela viagem... Estava a arriscar-se pela amiga que julgava morta, que durante anos não lhe falou, que tinha um propósito para ele desconhecido, que vivia numa de zona de trevas há largos anos... Deveria ele ter embarcado com Dyamüs naquela louca viagem até ali, curta, sem conhecer sequer as razões da mesma? Estava a arriscar a sua vida por algo que desconhecia? Estaria ele a sobrevalorizar a amiga? Ambos se enervavam cada vez mais. Estavam agora na completa escuridão, pois também as portadas das janelas se tinham fechado. Dyamüs também estava inquieta nos seus pensamentos... Por que é que os habitantes daquela aldeia lhes recomendariam aquela pensão se conhecessem o seu assombro? Ou estaria ela a exagerar e aquilo era ‘normal’? Ou estariam os habitantes combinados com os donos da pensão? Nada fazia sentido nas mentes de Jazno e Dyamüs.

Mantinham-se perplexos e no completo silêncio. Tinham realmente sido surpreendidos. Já não tentavam sair dali... De certa forma, e sem o querer admitir, conformaram-se com a situação; viam que nada podiam fazer, e teriam que esperar que algo acontecesse. Ouviram mais passos. Sentiam algo a aproximar-se. Entretanto, apareceu alguém.

‘Boa noite... ’ – disse calmamente - ‘Sejam bem-vindos!’ – a calma da fala daquele velhote, contrastava com a velocidade dos acontecimentos anteriores... Apesar de não o conseguirem ver, simpatizaram de imediato com o senhor que tinha uma voz serena e encantadora... – ‘O meu nome é Baltazar. Sou o dono desta pensão... ’ – Ligou a luz. – ‘Ai ai, estes Tormentors... Dão-me cabo do negócio!’ – Abriu as portadas das janelas – ‘Eu bem tento acabar com eles, mas não é nada fácil... Eles são peritos em fazer o pior, e em destruir tudo e mais alguma coisa... ’

‘Desculpe, mas... o que são Tormentors?’ – perguntou Dyamüs.

‘Bem... Os Tormentors são, no fundo, uma experiência falhada de um cientista francês, realizada em 2004.’ – Fez uma pausa. – ‘Benoît pretendia criar uma nova espécie animal, que doasse órgãos a humanos como se fosse um humano, mas tivesse apenas instintos de animal e uma baixa sensibilidade, através da manipulação do sistema nervoso. No entanto, Benoît falhou. Criou estas criaturas horrendas que têm inteligência humana, mas zero de sensibilidade e sentimentos. Resultado: fazem o mal, são resistentes, não sentem dor nem remorsos... Enfim!... Quando Benoît percebeu o que tinha criado, não podendo destruir a sua criação, decidiu trazê-los aqui para os Himalaias, uma das zonas mais isoladas do mundo, de modo a privar a maioria da espécie Humana do contacto com estes animais. O que vale é que estes animais existem em muito pequena quantidade; devem existir cerca de 100 exemplares em todo o Mundo, estando todos eles aqui em Gwenvim, e em Casion; ambas as aldeias pertencentes á cordilheira dos Himalaias. E eu que leve com eles!... Tento mandá-los sempre embora, mas é muito complicado... Eles gostam de fazer mal às pessoas, e como eu uso os lucros da pensão para ajudar as pessoas mais necessitadas de Gwenvim, eles atacam-me a mim, afugentando os clientes, conseguindo assim fazer mal a muita gente com um simples gesto... ’

‘Pois... nós percebemos. Nós vamos ficar! Era um quarto duplo de camas separadas, por favor... ’ – pediu Dyamüs. Baltazar reagiu de imediato, recolhendo alguns papéis, e informando Dyamüs e Jazno das regras, preços e horários da pensão. Os dois viajantes pareciam bem mais aliviados agora... Receberam a chave do quarto. Subiram pelas escadas e instalaram-se no quarto de número 69.

Resolvido o mistério que fatigava a mente de Dyamüs, estava na altura de Jazno se saciar também intelectualmente, e perceber toda a história em que se tinha metido... Olhou de forma intensa para Dyamüs. Era a hora da verdade!

Queremos agradecer a todos os comentários de enorme incentivo que nos dirigiram nos posts dos capítulos anteriores, e esperamos que continuem a acompanhar a história, e a comentar cada capítulo de Magnum! Obrigado!

(Eduardo Jorge e Mélanie Fernandes)

Homem ou mulher?


Diz o ditado popular: Com mulher de Bigode, nem o Diabo pode…
Comentem... e respondam á questão!
(postado por: Raquel Pereira)

Se conduzir não beba !

Alertas destes é que valem a pena !

Free Image Hosting at www.ImageShack.usFree Image Hosting at www.ImageShack.usFree Image Hosting at www.ImageShack.usFree Image Hosting at www.ImageShack.us
Free Image Hosting at www.ImageShack.us

(clica nas imagens para aumentar)

Obrigado!!!

Ai ai... 7 de Abril, O dia... Este ano, foram 16...

Logo pela fresca, uma série de 'parabéns!'... O dia avançado, e mais e mais... (eu nem sabia que conhecia tanta gente! xD).

Depois, no intervalo... A  fantástica gravata 'Kamasutra' que me ofereceram! É linda! Gostei imenso! A sério! Não podiam acertar melhor na prenda! Só tive pena de me obrigarem a usá-la todo o dia... xD (incluindo nas aulas!!!)

Para finalizar, depois do fantástico almoço no Jolima (restaurante chiquérrimo e caríssimo xD), os parabéns cantados aos berros na sala do aluno (uma das maiores vergonhas da minha vida... lol). Por incrível que pareça, até houve gente a deixar os matrecos para olhar... vejam o escândalo!

E agora, os meus agradecimentos... a todos os que me desejaram os parabéns!!! Agradecimentos especiais a quem almoçou comigo: Maguie, Fábio, Nie, Tiago, Raquel, Joana (Descarada xD), João Manuel, Bé, Lau, Catarina!

Adoro-vos!!!

Obrigado!!!

Tema escolhido

Tema escolhido!... Com alguma concorrência da clonagem (37%), a Educação em Portugal foi o mais votado tema proposto para novo tema de discussão do blog, com 45% dos votos.

Este novo tema será, espero eu, mais comentado e discutido que o anterior (crianças índigo), uma vez que todos (ou quase todos) os leitores do blog fazem parte do motor da educação em Portugal, essencialmente como alunos.

Por um lado, será lançada uma votação sobre o tema do blog.

Por outro lado, surgirão os já habituais posts sobre o tema e, espero eu, os comentários ao mesmo, que acabam por ser a verdadeira essência dos posts...

Esperando pela vossa participação, atiremo-nos a este tema!

'Gwenvim' (Magnum)

(Eis o 2º capítulo do nosso livro online... Antes de ler este post, ler o anterior 'A fuga' (Magnum))

A aldeia parecia agitada... Os habitantes de Gwenvim andavam a passo rápido, e não paravam por um segundo. Nem com cumprimentos, nem com conversas de cortesia se pareciam preocupar...

Jazno e Dyamüs tinham acabado de chegar. Seguiram as indicações dos habitantes, em direcção a uma pensão, onde passariam a noite... A pensão era simplesmente assustadora! Qualidade, não seria com certeza a palavra da casa!... No entanto, não havia nenhuma outra na pequena aldeia... teria mesmo de ser ali!... Era de tal forma chamativa, que preferiram ir tratar dos assuntos pendentes antes de fazer o ‘check in’.

Precisavam de um carro. Já não suportavam andar de cavalo... Já tinham algumas dores, e o cavalo não é propriamente o transporte de eleição do século XXI...

Abordaram diversas pessoas; finalmente, encontraram alguém que tinha um carro para venda. Pela descrição do camponês, o carro não era mau de todo, e convinhamos que ficava em conta... Seguiram o camponês até casa. A casa era velha e pobre, mas extremamente acolhedora... Lá, viram o carro mais em pormenor; Ficaram bastante impressionados. O carro era negro. Practicamente novo, apesar de cheirar a mofo... Parecia de facto estar em excelentes condições. Negociaram o preço, chegando rapidamente a acordo... Jazno tratou do pagamento. Pertencia a uma família abastada, ligada a diversas monarquias europeias; dinheiro não era problema! No entanto, naquele momento não tinha muito para gastar, uma vez que tinha trazido consigo apenas uma pequena quantia...

Combinaram com o camponês que iriam buscar o carro depois de irem a um café, mesmo ali ao lado. Queriam falar em privado, para decidir como avançar a partir dali. Primeiro, decidiram que teriam que vender os cavalos. Não os poderiam manter, agora que tinham o carro, e iriam fazer longas deslocações. Falaram com o empregado de mesa do café, que lhes indicou uma pessoa que os poderia comprar. Para não lhes causar mais transtorno, o próprio empregado de mesa comprou-lhes os cavalos, sendo que ganharia algum lucro com a revenda dos mesmos ao já planeado comprador. Teriam agora que decidir o próximo passo. Mas antes, Jazno precisava de perceber como é que Dyamüs tinha recuperado o diamante, e o que pretendia com isso... Combinaram falar mais tarde, com tempo; na pensão, ou no carro: quando fossem a caminho do próximo destino. E pronto... decisões tomadas, hora de sair.

Dyamüs e Jazno foram, já de carro, para a pensão que a todo o custo tentavam evitar...

Estavam á porta. Fitavam atenciosamente a pensão de fora. A pensão era, no fundo, uma mansão antiga. Encontrava-se num beco, ao fundo de uma rua sombria. Diga-se de passagem: não contrastava com a rua... As sobressaídas gárgulas que nasciam das paredes escuras da pensão pareciam vigiá-los vorazmente... O tempo estava quente, mas ventoso. O vento que passava pelos recantos daquela rua parecia reproduzir o canto das velhas gárgulas... Tal como as gárgulas, toda a parede exterior da mansão era negra. Por toda ela se notavam, sem dificuldade, rachas profundas provocadas por humidade e, certamente, bastante idade e falta de cuidado com o estado de preservação da pensão. Toda a mansão parecia cair aos bocados... Jazno e Dyamüs entreolharam-se. Um momentâneo arrepio percorreu-lhes simultaneamente a espinha. Iam entrar...

(Eduardo Jorge e Mélanie Fernandes

Próximo capítulo: 'A pensão')

 
Oasis - Live Forever A Fine Frenzy - Whisper A Fine Frenzy - Ashes and Wine