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A nossa última discussão: os Exames Nacionais e o Ensino Superior

Falta menos de uma semana para este blog fechar portas, mal se fechem definitivamente as portas do nosso Secundário. Com ele se abriram, com ele fecharão. A 2ª fase dos Exames está aí, e chegou a hora de uma análise ao que foram estes 3 anos. Fizemos o que queríamos? Chegamos onde queríamos? Mudámos nestes 3 anos?… Quem somos agora, comparado com o que éramos? 3 anos de F deram-me a volta, mas mantive a minha espinha dorsal; tanto me sinto o mesmo, como vejo que já não sei quem era. Confesso que me esqueci de grande parte do que era antes, para ser quem agora sou. Basta um momento de reflexão para notar as diferenças!

Com a nostalgia a correr-me nas veias, parece que estou já a fazer o último post, quando na verdade a ideia é este ser ainda de discussão. As minhas duas questões são simples: acham que os Exames Nacionais têm sido como deviam ser? (se são de facto importantes, se destacam de facto os melhores, se têm tido critérios razoáveis e de igualdade, etc…); e a outra pergunta é mais difícil ainda: o que esperam do Ensino Superior? (estão entusiasmados com a mudança, com receio, com vontade ser caloiros, certos quanto ao que querem estudar e trabalhar no futuro, etc!).

Isto é pano para muitas muitas muitas mangas, respondam ao que mais vos toca ;)

Os alentejanos são os reis do copianço

http://fotos.sapo.pt/fUwZMHFfzCUwysVpjMUq/s340x255

Os alunos alentejanos são os que mais copiam, de acordo com um estudo realizado em dez universidades portuguesas. No extremo oposto, como os mais bem classificados, surgem os açorianos: metade garante que não usa cábulas nos exames.

Um estudo realizado nas universidades públicas dos cursos de Economia e Gestão, publicado no mês passado no Journal of Academic Ethics, entrevistou 2675 alunos: dois em cada três admitiram copiar.

Recorrer a métodos ilícitos para conseguir tirar boas notas é uma prática que vai aumentando consoante os alunos se vão aproximando do final do curso.

"Nota-se um aumento de comportamento desonesto nos anos finais do curso. Penso que isto será resultado da pressão para ter boas notas e entrar no competitivo mercado de trabalho", disse à agência Lusa Aurora Castro Teixeira, uma das autoras do estudo.

Mas, salientou a investigadora, existe "uma grande diferença" entre homens e mulheres: "Os rapazes têm uma propensão à cópia em 20 por cento acima das raparigas".

Outra das revelações do estudo é a "grande heterogeneidade em termos de regiões. Os alunos residentes no Alentejo aparecem com uma propensão à cópia muito superior", contou a autora do estudo, que indica que oito em cada dez alentejanos são cábulas.





Neste "ranking", são os alunos originários das ilhas que surgem como os mais cumpridores das regras: metade dos açorianos diz que nunca copia, logo seguidos por 41,7 dos madeirenses. Todos os outros assumem fazê-lo.

No Continente, "as zonas do interior aparecem com índices mais elevados em contradição com o litoral", onde 40 por cento de alunos respondem aos exames sem recorrer a "ajudas externas".

As investigadoras quiseram perceber outras causas que poderiam potenciar práticas ilegais nos exames e concluíram que contextos mais permissivos levavam a índices mais elevados de "copianço".

Os institutos que sensibilizam os alunos para as questões de ética ou que têm códigos de honra - só há um - revelam-se mais bem sucedidos.

"A média nacional (de "copianços") ronda os 60 por cento, mas naquele organismo que tinha um código de ética a média é abaixo de 40 por cento", lembrou a investigadora, salientando que além de "padrões de ética muito mais exigentes" havia sanções "extremamente eficazes" para quem era apanhado a copiar.

A grande maioria entende que ser apanhado não traz grandes consequências e talvez também por isso cerca de metade dos alunos (51,4 por cento) consideram que copiar não é um ato grave nem com muita relevância.

Mais do que uma questão moral, a presença de vigilantes nas salas de exames é considerada por muitos como dissuasora. Aurora Teixeira diz que "os alunos que mais copiam são os que consideram que os vigilantes são dissuasores e que assumem que se tivessem menos vigilantes estudavam menos".





Texto in DN online, 14-6-2010

Erasmusu - Rede Social para estudantes de intercâmbio

Nasceu em Espanha e tem já bem mais de cinco mil utilizadores registados. A Erasmusu.com é uma rede social de abrangência internacional orientada para estudantes de intercâmbio (Erasmus, ISEP,
Leonardo da Vinci, Faro, Argo, entre outros).

Criada ainda em 2009 por quatro de nuestros hermanos, a Erasmusu tem como principal objectivo e segundo os criadores, “ser útil para os estudantes que fizeram, estão a fazer ou farão um programa de intercâmbio”.

A Erasmusu permite, por exemplo, colocar em contacto estudantes que vão para a mesma cidade de destino e simultaneamente conhecer, antes de chegar, gente que esteve, está ou estará em qualquer cidade do mundo. O estudante pode facilmente obter informações resultantes de experiências sobre qualquer cidade e universidade.

O serviço disponibiliza também um sistema de contas oficiais que podem ser utilizadas por Universidades ou Associações para a captação de potenciais estudantes. Pode igualmente servir como canal de comunicação, promoção e divulgação.

Estão também disponíveis contas de promoção que podem ser usadas por municípios, comércio e serviços (imobiliárias, escolas de línguas, etc.), jornais online, bares e toda e qualquer entidade que disponibilize uma oferta válida para os utilizadores do site. Esta oferta contudo está sempre dependente da autorização do utilizador não havendo por isso lugar a spam.

O Erasmusu.com foi criado pela Cokidoo Studios S.L.N.E, uma equipa formada por quatro jovens (Iván, Emilio, Adrián e Javier), dois de Múrcia e dois da Galiza, cujas idades estão compreendidas entre os 22 e os 27 anos.

Em 2008 disseram adeus aos patrões e lançaram-se de cabeça no projecto que dá razão a este post e que culminou este ano com a criação da empresa que lhe serve de sustentação. A Cokidoo, apesar de tenra na sua existência já foi galardoada com prémios como o “Bancaja para Jovens Empreendedores 2008” e foram também finalistas do “Jovem Empresa Inovadora 2009”. Estão presentemente a concorrer ao BBVA Open Talent e dão mostras de grande vitalidade.

Extraordinário é o facto de as parelhas de criadores só se terem visto por uma vez. É verdade! Maravilhas dos tempos que correm, os quatro criadores do Erasmusu comunicam via Skype, Google Docs e email e nem por isso deixam de produzir resultados muito válidos.

Não fazem grandes planos relativamente ao futuro mas esperam atingir os 30.000 utilizadores neste ano de 2010. Faço votos de que tal número seja ultrapassado.

“Neste momento, estamos a tentar melhorar um framework baseado na criação rápida de Redes Sociais Verticais, ou seja, dirigidas a um público-alvo em concreto. Mas o nosso projecto principal é a rede social orientada aos Erasmus e aos estudantes em programas de intercâmbio (Erasmusu.com).”


Com beijinho

Imagens engraçadas - COM BEIJINHO...

Exames são cada vez pior corrigidos

São dados oficiais. De ano para ano, há cada vez mais contestações às correcções das provas dos Exames Nacionais, e cada vez há mais alunos com razão. A muito se devem os critérios de correcção intransigentes e duvidosos, que desprezam interpretações, expressões ou raciocínios dos alunos. Mas também os correctores parecem estar cada vez mais descuidados e exigentes (elevando a intransigência dos critérios a níveis ainda mais ridículos), fazendo com que a contestação de alunos, pais e professores seja cada vez maior. Devemos realçar a existência de professores e organizações que lutam contra os defeitos dos critérios, e realçar ainda aqueles correctores que são competentes para aplicar esses critérios com bom-senso. No entanto, a contestação não cresce sem razão (62% dos reclamantes tiveram razão este ano), e mesmo em disciplinas que deveriam não suscitar dúvidas, como Matemática, viram-se notas a subir nas reapreciações cerca de 3 valores, o que demonstra a incompetência, distracção, ou má-vontade do professor-corrector em questão (ver notícia Público).

Tendo presenciado de bem perto casos de correcções ridículas de exames este ano (perto demais! =P), não me surpreendem estes dados; só tenho pena que nem todos os «segundos-correctores» tenham a coragem de melhorar o trabalho realizado pelos primeiros correctores… Neste momento, penso que o mais importante para melhorar a situação, é uma actuação do GAVE, construindo exames menos duvidosos, e que avaliem realmente as competências do aluno na disciplina em causa. O alargamento dos critérios, com aumento de flexiblidade, iria beneficiar a todos, e é capaz de ser a primeira medida que seria correcto tomar.

ESCA pode adoptar aulas ao Sábado

Não é novidade nenhuma que a ESCA está a abarrotar de alunos. Também não é novidade nenhuma que a Escola está em obras, e que muitas das aulas vão ser dadas em contentores. Também se percebe que os contentores não podem constituir os 4 andares da escola. E é por isso mesmo que as obras vão diminuir o espaço onde dar aulas; menos salas, mais alunos. Onde meter então toda a gente? A solução pode não vir a ser consensual, mas já foi adoptada na Escola Sec. Alberto Sampaio. As turmas, dos cursos Científico-Humanísticos passam a ter aulas ao Sábado, e horários esburacados. Contando que a Carlos Amarante tem mais alunos, um edifício em obras muitíssimo maior do que o da A.S., e bastantes mais turmas, parece impôr-se que a mesma medida possa ter que vir a ser tomada na ESCA. Apenas uma organização meticulosa e extraordinariamente conseguida poderá afastar este cenário, mas mesmo que este se confirme, pode ser que os 12º sejam poupados. Assim espero!…

Regresso às aulas pode ser adiado devido à Gripe A

Depois de um atribulado percurso por falta de máquina (PC), cá estou a redigir este post... E sim, é verdade; segundo avançado pelo Jornal Público, as aulas podem ver o seu início adiado, devido à coincidência de datas com o pico de Gripe A. E mesmo que as aulas comecem no tempo definido (de 10 a 15 de Setembro), estas podem ser suspensas caso se declare que a pandemia de Gripe A se torna uma emergência de saúde pública. Assim sendo, não sabemos ainda se haverá compensação de aulas no final do ano (o que desregularia os inícios de anos universitários, nomeadamente com o resto da Europa), ou se simplesmente seremos obrigados a dar os Programas (ainda) mais a correr. Veremos o que acontece, sendo que nenhuma das consequências a que levar uma eventual paragem parece ser muito positiva. Saúde, meus caros!

MLR 2.0

Maria de Lurdes Rodrigues saiu em nova versão, a segunda até hoje conhecida. Lançada simultaneamente com o novo modelo Sócrates 2.0, que surgiram com profundas alterações relativamente aos lançamentos anteriores, os especialistas prevêm que pouco muda para além das capas revolucionárias destas novas versões, já que a qualidade dos materiais e o funcionamento destes parecem estar escondidos por trás da capa, e prontos para ser revelados, nas versões 3.0 que deverão surgir, curiosamente, após as Eleições Legislativas, que as versões 2.0 esperam vencer, de forma a derrotar o PSD versão 89.6 (versões contabilizadas: apenas deste ano). Mas voltando a MLR… Depois de passar a ideia de que os alunos não deveriam ser chumbados, de facilitar tanto quanto pôde o ensino, de elaborar, elogiar e pôr em prática medidas burocráticas cujo único objectivo era o… facilitismo, depois de elogiar os exames ridiculamente fáceis e dizer que as taxas de reprovação estavam ainda muito elevadas, e que se tinha que passar os alunos (isto em 1.0), eis que nesta nova faceta surge congratulando-se com os resultados dos exames (nomeadamente português e matemática 9º ano), em que a taxa de reprovação a português duplicou, dizendo que estes «orgulham o país»… (http://videos.publico.clix.pt/Default.aspx?Id=6590a740-ad82-470d-81cf-00dc4822e211). Ou seja… temos uma taxa de reprovação e ela é má, tem de ser melhorada. Mas duplica e então temos que sentir-nos orgulhosos… Hum, não sei se estou enganado mas esta versão não parece ser coerente com a primeira… Se bem que ambas parecem apresentar a etiqueta de «ridículo». Querer passar alunos à força não é uma boa medida. Ridícula… Passar alunos que não sabem contar ou escrever é ridículo. Mas dizer que os resultados são bons num exame (de 9ºano) quando quase 20% dos alunos chumbam (e muitos mais têm negativa),  não deixa o campo do ridículo, o que, quando comparado com declarações anteriores, roça o ridiculíssimo. Fica portanto não um apelo, mas um comentário… Esta versão mantém-se ridícula, tocando nos dois pontos extremos sem conseguir perceber o meio-termo, e sendo incoerente e mascarada. A capa pode ser bem mais bonita, mas não se deixem enganar… Não dêm a asas aos ratos, porque vão-se arrepender.

Os Exames…

Amanhã haverá post. Por agora, vão dando vista de olhos…

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1391762&idCanal=58

http://videos.publico.clix.pt/Default.aspx?Id=6590a740-ad82-470d-81cf-00dc4822e211

http://static.publico.clix.pt/docs/educacao/comentarioprovafisica.pdf

A pergunta mais difícil de sempre [Exame de Economia A]

Questao

Os papás também estragam a Escola

Não é só a Ministra que estraga a Educação em Portugal (apesar de contribuir mais que ninguém). Os encarregados de educação são grandes responsáveis pelo que se passa nas escolas portuguesas. Não só pela delinquência, mal-criadez e vandalismo de alguns devido a educações mal dadas, mas pela própria prestação destes nas aulas de forma directa... Senão vejamos os seguintes avisos que recebeu uma directora de turma:educaçaoblog1

educaçaoblog2

Isto é que é preocupação com o sucesso escolar dos filhos hein?

MINISTÉRIO RECUA NOS CRITÉRIOS

Perante a inflexibilidade ministerial perante certos casos na educação, seria de esperar que houvesse ouvidos moucos para os protestos dos alunos sobre os critérios de correcção de exames nacionais para questões de verdadeiro-ou-falso. Mas não! O que é facto é que, estranhamente, o ministério recuou mesmo perante os protestos de pais, alunos e professores, provavelmente pelo facto de verem a lógica e razão dos protestos efectuados (isto é a visão optimista). Este tipo de correcção será, no entanto, inserido nas Provas Intermédias como «teste» ou «protótipo». Se os resultados forem «positivos», esta irá entrar nos critérios de Exame, mas não neste ano. Se não estivéssemos em ano de eleições, tomaria isto por algo super-positivo. Assim, tomo-o por positivo (o que já não é mau), já que podemos estar apenas a assistir a um adiar do problema para o «pós-eleições», e eu só digo isto pelo facto de já estarem a admitir que poderão vir a pôr estes critérios em Exames futuros. E já agora, porque não faço testes intermédios, porque se fizesse, com estes a contar para a minha nota, estaria indignado: ser usados como cobaias, pondo em causa a minha nota? Mas isso, não me cabe a mim. Festejemos a vitória da razão, por enquanto…

MINISTÉRIO ESCLARECE

O Ministério da Educação publicou ontem no site de GAVE o esclarecimento sobre os critérios de correcção de questões verdadeiro-ou-falso em Exames Nacionais. O GAVE reiterou o que está escrito nas Informações de Exame, referindo que não houve engano algum na escrita de tais critérios.

O Ministério esclarece no comunicado que as questões V/F passarão a valer 5 pontos (tanto quanto uma escolha múltipla) e terão apenas 4 afirmações cada. O Exame contará,  no máximo, com 4 questões deste tipo, sendo assim o valor máximo destas questões 20 pontos. O facto de estas questões terem valido 40 pontos no ano passado, abre uma brecha de 20 pontos no Exame, o que poderá aumentar o nº de questões-longas a responder (mantendo-se obviamente o tempo de resolução da prova).

Num comunicado que atenua ligeiramente a alteração de critérios, justificando-a com o facto de alunos que respondam ao acaso tenham menos probabilidade de obter pontuação, também salta à vista que os alunos que apresentem conhecimentos venham igualmente a perder pontuação. A Filosofia de facilitismo continua a contrastar fortemente com este caso de «tudo ou nada», e a margem de erro a um aluno continua inexistente, passando da atribuição total da cotação (2008) à nulidade da questão (2009). Como o Jornal Público reconhece, os alunos serão prejudicados por esta medida, sobretudo se compararmos a sua situação com os alunos de anos anteriores. Continuando suspeita uma medida predominantemente política, mais uma vez se percebeu que o Ministério trabalha para os maus alunos. Anteriormente preocupado com a progressão destes alunos através de medidas facilitistas, preocupa-se agora em prejudicar-lhes a vida no caso de responderem a uma questão V/F ao acaso, não se preocupando com as repercussões que isto possa ter nos alunos trabalhadores, esforçados e estudiosos. O desprezo pela EDUCAÇÃO daqueles que a merecem parece assim ser ponto assente, mais uma vez, na agenda ministerial, que devia preocupar-se com o futuro do país e daqueles que o assegurarão.

Esperaremos melhores dias…

EXAMES COM ALTERAÇÕES ESCANDALOSAS

Os critérios de correcção dos Exames Nacionais para 2009, foram escandalosamente alterados em relação aos critérios dos Exames dos anos anteriores. A injustificada alteração é geral, para todos os Exames que alberguem perguntas do tipo verdadeiro-ou-falso. Contrariando absoluta e descaradamente a filosofia de correcção dos últimos anos (em que, numa sequência de 8 afirmações, cada aluno era avaliado conforme o nº de respostas que acertava, tendo até toda a cotação da pergunta um aluno que apenas errasse uma das questões), o GAVE, departamento de Exames do Ministério da «Educação», anunciou, com pouco alarido, quase como escondendo, bem camuflado no extenso documento que dita as regras para o Exames Nacionais de cada disciplina, as novas regras de correcção de itens de verdadeiro-ou-falso. Cotadas entre 10 e 15 pontos, estas respostas serão cotadas com ZERO pontos no caso do aluno errar UMA das afirmações.

Ou seja: numa sequência de 8 afirmações (número normal de questões), um aluno que saiba 7 questões, vale ZERO. Isto é extremamente injusto, indo ao limiar do «tudo ou nada», classificando da mesma forma um aluno que não sabe nada, e um aluno que estudou, e sabia 7 perguntas em 8 (88% da resposta correcta!). Este extremismo apanhou-nos a todos de surpresa (professores, pais e alunos), porque contraria literalmente todas as políticas de «educação» que têm sido seguidas nos últimos anos por este mesmo ministério, e por esta mesma ministra… Caiu-se no extremismo? Desenvolvem-se políticas claras de facilitismo exagerado, havendo mesmo revelações escandalosas da Sra. Ministra a dizer que os chumbos deviam ser abolidos, facilitam-se provas de Exame e Testes Intermédios, deixa de se reprovar alunos por excesso de faltas, dão-se sucessivas «segundas oportunidades», cria-se o sistema de certificação falsa e fácil «Novas Oportunidades», facilita-se, facilita-se, facilita-se, e depois corta-se as pernas àqueles que com o seu próprio sucesso e trabalho concluíram disciplinas bianuais ou trianuais? Mas que extremismo, que ódio ao trabalho e ao esforço (que inveja, quem sabe?), move estas políticas tão profundamente injustas e disparas?

Mais! Qual é a legitimidade de nos imporem um critério de correcção completamente oposto ao que aplicaram em anos anteriores? Por que haveremos nós de ser prejudicados? Sim, porque os outros não foram beneficiados: receberam as classificações que lhes eram merecidas, pois eram classificados pelo nº de respostas que acertavam, sendo-lhes dada uma margem de erro para colmatar as dúvidas que a polémica falta de rigor e objectividade de algumas das perguntas de verdadeiro-ou-falso apresentavam. Isso era justo! Agora, nem benefício da dúvida, nem classificação pela quantidade de afirmações às quais sabemos responder correctamente. É duvidoso? ZERO! Esqueceste-te desse pormenor? ZERO! Estás nervoso e não puseste o que pensaste? ZERO! Não interpretas-te assim? ZERO! Acertaste 88% da resposta? ZERO! ZERO, ZERO, ZERO! Mas que é feito da justiça? Que é feito do rigor? Que é feito da igualdade? Será que nada disso interessa?

Mas a história não acaba aqui. O mais escandaloso desta imprevisível alteração, é que não há qualquer fundamento para ela. Não há qualquer justificação para ela. Ninguém diz porquê, ninguém se explica, ninguém nos dá razões. Decidiram mudar só porque sim? Ou será que querem baixar as notas dos alunos, para na próxima legislação dizerem que as subiram? Se calhar é isso… Não vão pôr o ensino obrigatório até ao 12º ano? Hum… Estranho. Não, não! Não pode ser; nem políticos se lembrariam de tal aldrabice, de tal injustiça, de tal crueldade… Não! Será então porquê? Não me digam que descobriram que os chumbos não são tão traumáticos como Maria de Lurdes Rodrigues dizia… Será? Ou será mesmo pura maldade? Não sei. Não sei, nem consigo perceber porquê, depois de já tanto ter pensado. É uma injustiça; disso não tenho dúvidas. E por isso espalharei a minha opinião e farei tudo ao meu alcance para a justiça ser reposta. Dêem-me uma boa explicação, e aceitarei. Por muito que duvide que essa justificação chegue, dou o benefício da dúvida. Até lá, não me calo.

Uma semana longa…

Foi uma longa semana, esta em que não tivemos posts no blog. Principal culpado??? O teste de Matemática! E aparte o tempo gasto, estamos de volta, com o resumo desta semana!

Hoje é o último dia de George Washington Bush como Presidente dos Estados Unidos.

Cristiano Ronaldo foi condecorado com o único prémio que lhe faltava: Melhor Jogador do Mundo FIFA.

Liedson fez ontem um hat-trick e tornou-se o melhor marcador estrangeiro da História do Sporting.

Esperam-se amanhã cerca de 2 milhões de pessoas para assistir à tomada de posse de Barack Obama.

Sócrates prometeu «política de mudança». (Ai ai…)

Greve dos professores volta a parar escolas.

E, claro, Paulo Bento castigou um jogador: desta ves, Grimi :) (Paulo bento é o oposto da Ministra da Educação: ele defende a disciplina)

Regras dos Exames Nacionais alteradas, de forma que prejudica claramente os alunos; Menos um ponto para Maria de Lurdes Rodrigues. Ups… O saldo já estava a zero… Desculpem o engano.

FÉRIAS!

FÉRIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS!!! Ai meu Deus, estava a ver que não… FINALMENTE deixamos os testes, as fichas, os trabalhos, os pormenorzinhos e as secas das ‘maratonas’ de estudo… Ai ai… Difícil é definir o alívio, a felicidade, a euforia!… E agora, Natal! Ai ai Natal… Doces, família e prendinhas no pinheirinho… Que saudades hein? E o meu estômago já pedia Natal há muito tempo… Aparte, este será o 1º Natal Novo Mundo!… Disfrutem, e por favor DESCANSEM que bem merecem… Deixo-vos ainda uma prendinha, ‘Last Christmas’.

Last Christmas

Aulas de substituição e consultas de substituição...

A Ministra da Educação entra na clínica onde tinha marcado uma consulta de cardiologia.
Após cerca de uma hora de espera é chamada ao consultório, dizendo-lhe o médico de imediato:
- Por favor dispa-se e abra as pernas.
Espantada, a Ministra da Educação responde:
- Mas, Sr. Dr. ... eu marquei uma consulta de cardiologia.
E o médico esclarece-a de imediato:
- Eu sei, minha senhora, mas o seu médico ficou doente e eu sou o médico de substituição... mas sou ginecologista.

Tenta descobrir alguma diferença...

Já sei que vão dizer: Ahh, a Ferreira Leite não anda enrolada em ligaduras!!!

Ao que eu vos respondo: Pois tá bem, nem a Múmia usa relógio!!!

Tema de debate: da Educação à Energia Nuclear

Quase 8 meses depois de ter como tema principal de discussão do blog a «Educação em Portugal», urge a mudança de tema, sob pena de nos repetirmos. Durante estes longos meses tivemos não só uma reflexão sobre o estado da educação, e o seu rumo a curto prazo, como temos discutido vários acontecimentos infelizes para a mesma, nomeadamente através das disparatadas medidas do Ministério que complicam problemas por si só graves, e ainda criam alguns mais (para inovar vá…). Muitos dos posts sobre educação aqui apresentados não fizeram parte do bloco de posts directamente relacionados com a discussão, já que faziam parte destes apartes com os quais somos presenteados pelo Ministério. Em jeito de conclusão julgo que será necessário deixar as palavras-chave que sairam desta discussão: facilitismo, estatítica, economia, teimosia, falta de empenho, falta de rigor, falta de disciplina, falta de soluções viáveis, falta de espírio educativo… Deixando por fim a promessa de que continuemos a acompanhar todas as evoluções no campo da educação (mas deixando esse de ser o tema central do blog), deixo aberta a nova discussão: A energia nuclear.

À questão «Consideras a Energia Nuclear uma forma válida para combater a Crise Energética Mundial?», houve, em 20 votos, 50% ‘sim’ e 50% ‘não’.  Sem dúvida uma percentagem… equilibrada (!), que a partir de agora poderá mostrar os seus argumentos. Resta dizer que este tema deve ter uma duração bem mais curta que o da educação, muito devido à objectividade e simplicidade aparente do tema (em termos de quantidade de informação). Boa discussão!…

PS: Podem aceder a todos os posts sobre educação no link ‘Educação’ na zona de temas da nossa barra lateral, e podem aceder aos links da discussão carregando no link da barra lateral ‘Utilidades’, onde se encontram os links de todos os debates.

MINISTÉRIO RECUA NO ESTATUTO DO ALUNO

Ai que alívio!… É incrível, e histórico… Depois de mais de uma semana a achincalhar nos alunos (quer através da Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, quer através de 2 dos seus secretários de estado), o Ministério da Educação deu FINALMENTE ouvidos aos múltiplos protestos e manifestações de desagrado dos alunos perante a alínea do seu estatuto, que previa que um aluno que desse x faltas, mesmo que justificadas, teria que fazer uma prova à disciplina, cujo insucesso levaria ao chumbo do ano. Mesmo sem alterar o Estatuto em si, o Ministério enviou um Decreto Regulamentar para as escolas, que prevê uma correcção ao estatuto. Os alunos que fizerem a prova devido a faltas justificadas não poderão reprovar (o que deixa o sentido da prova um pouco «no ar», já que a nota desta não conta para a avaliação final do aluno – porque não acabar então com a tal prova, e dar antes auxílio ao aluno para que este possa calmamente recuperar a matéria perdida? Mas enfim, já é um progresso…). Quanto ao Estatuto da Carreira Docente, o Ministério não suspende a avaliação, nem altera uma vírgula no documento (pelo menos para já)… Já ouvi entretanto comentários que talvez uma chuvita de ovos pudesse reverter a situação… :P

Mas bem, para além de os professores ficarem na mesma (na mesma mal), pelo menos os alunos têm uma razão para ‘festejar’: as coisas vão mudar para melhor do nosso lado… As associações de pais já vieram aplaudir esta medida do ministério.

 
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