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Água na Lua!

É a confirmação: no lado escuro da lua, nas crateras permanentemente obscuras do pólo sul, há muita água congelada. O choque do motor de um foguetão Centauro contra a cratera Cabeus, a 9 de Outubro, observado de perto pela sonda LCROSS da NASA, permitiu confirmar o que outros engenhos enviados até ao satélite natural da Terra tinham já sugerido, ficando assim os cientistas sem qualquer sombra de dúvida na sua mente: há água na Lua, o que facilitaria qualquer tentativa de colonização. A água pode ser usada para consumo humano, claro, mas também para fazer combustível para foguetões, por exemplo.

Só que o sonho de regressar à Lua e aí construir bases foi mais uma vez afastado, com a publicação, no fim do Verão, de um relatório de uma comissão independente sobre qual deve ser a estratégia da NASA. O regresso à Lua, abandonada desde que o último astronauta norte-americano pisou o seu solo poeirento, em 1972 (só algumas raras sondas a visitaram desde então), fora anunciado pelo Presidente George W. Bush em 2004, mas foi agora considerado um passo desnecessário, que o orçamento da NASA não comporta.

No entanto, descobrir água na Lua, congelada há muitos milhões de anos, pode permitir-nos descobrir como era o Sistema Solar então — mesmo usando só máquinas… in Publico

U2 arrasam Barcelona com «360º Tour»

360º TourNovo. Inovador. Surpreendente… O conceito de «concerto» foi completamente revolucionado pelos U2. A banda irlandesa iniciou ontem a digressão «360º Tour», em que os 360º têm duplo significado. Por um lado, a banda de Bono vai dar a volta ao Mundo com esta digressão. Por outro lado, o palco em que actuam é completamente futurista, rompendo com os tradicionais palco s. O palco é aberto em todas as direcções, cobrindo de forma igual a visão a todas as pessoas que assistam no estádio. O palco é colocado, desta forma, no meio do estádio, e não num dos extremos. A experiência 360º é partilhada não só pela abertura do palco, mas ainda por um ecrã circular gigante em rotação permanente, que permite a chegada de imagens a todo o estádio em simultâneo. O palco é uma estrutura gigantesca, com quatro patas, passadeira circular, duas pontes que giram, e o ecrã gigante ao centro na parte de cima. A estrutura foi inspirada nos trabalhos de Gaudi, sendo portanto apropriado o concerto inaugural na sua cidade, Barcelona, em pleno estádio Camp Nou.

Começaram poderosos com “Breathe”, passaram a “No line on the horizon” e puseram toda a gente em delírio com as guitarras estridentes de “Get on your Boots e “Magnificent”, todas do último álbum “No Line On The Horizon”. Bem ao seu estilo, os U2 arrasaram com um concerto muito activo, muito energético e electrizante. Pelo meio, houve trechos de mensagens solidárias, chocando e alarmando para a pobreza, e a dedicatória de «Angel of Harlem» a Michael Jackson, com dedicatória especial de Bono, que o caracterizou de «very talented» (muito talentoso). A meio do concerto, os U2 voltaram a fazer algo 100% inédito. Ligaram em directo à Estação Espacial Internacional, e falaram em directo, via satélite, com os astronautas em órbita. Os astronautas descreveram o aspecto externo da Terra, e desta forma abriram o aviso de Bono quanto às questões ambientais, que não podem ser tomados por irreais. Com a ajuda dos cientistas, Bono consciencializou o público, e continuou com o concerto, fechando-o com chave de ouro: os seus grandes clássicos…

Austronautas bebem urina reciclada

A tripulação da Estação Espacial Internacional bebeu quarta-feira pela primeira vez água conseguida através da reciclagem do suor e urina dos astronautas. A ideia pode parecer desagradável à partida, mas Marybeth Edeen, directora do laboratório da estação espacial, explica que o processo é semelhante ao que já acontece com os sistemas de esgotos da Terra, apenas mais rápido…

O sistema de reciclagem já se encontra na nave desde Novembro do ano passado, tendo sido trazido a bordo pelo vaivém Endeavor. No entanto, foram precisos alguns testes e reparações até ficar completamente operacional. Os fluidos corporais dos astronautas, e também os dos ratos de laboratório que se encontram na nave, são movidos para um tanque, onde são fervidos e o vapor resultante recolhido. O vapor de água é depois misturado com água de ar condensado, e filtrada.

Os astronautas festejaram o sucesso da reciclagem brindando em directo com o Centro Espacial em Houston. "Estamos prontos para brindar com um pouco de 'café de ontem' com vocês” disse Don Pettit. Após o primeiro golo, Barratt afirmou que o sabor era “excelente”.

A água será também utilizada no chuveiro da estação, sendo que os chuveiros raramente são usados no espaço, visto os banhos em gravidade zero serem extremamente complicados. Os astronautas preferem normalmente lavar-se com esponjas. Estes passarão a ser chamados de Golden Showers (Chuveiros Dourados)…

NASA INICIA A PROCURA DE VIDA EXTRATERRESTRE

Europa versus Titã. Duas luas do sistema solar; uma é satélite de Júpiter e tem uma crosta de gelo indicando a presença de um oceano submarino; a outra é satélite de Saturno, tem uma atmosfera espessa, um clima tempestuoso, lagos de hidrocarbonetos líquidos, chuvas de metano e dunas de material orgânico da cor de uma plantação de café. Ambas são objectivos primários na busca pela existência de vida para lá da Terra (nada de ET’s de ficção científica, obviamente). O problema é que não é simples nem barato enviar uma sonda para estes mundos distantes. A agência espacial norte-americana (NASA), que tem enfrentado a dúvida de qual das luas explorar, tomou finalmente essa decisão, e avançará para a Europa com um investimento astronómico na demanda pela vida. É mais provável que Europa tenha vida, e tem menores custos uma missão a esta que a Titã, mas a dúvida permaneceu durante anos porque é possível que Titã tenha processos químicos exóticos que representam a vida em formas que desconhecemos por completo.

Europa

Mas a escolha está feita! Não se arriscará biliões em vão, vai-se onde é mais provável encontrar vida… Esta lua deveria ter sido o objectivo de uma missão cancelada há uma década e em 2003 foi considerada principal prioridade num estudo sobre possíveis missões planetárias realizado pela Academia Nacional das Ciências norte-americana. A pergunta surge mais alto que nunca: exitirá vida extraterrestre? Os cientistas apostam milhões nisso…

A Máquina do Conhecimento pode destruir o Planeta? (parte 2)

Este post vem em sequência directa de A Máquina do Conhecimento pode destruir o Planeta? (parte 1)

Sim, a experiência é completamente segura. É esta a convicção dos milhares de cientistas envolvidos no Projecto do LHC, que refutam a teoria de Walter Wagner e Luiz Sancho, que defende que a realização da experiência poderá levar a catástrofes de dimensões cósmicas, como um buraco negro que destruiria a Terra. Estes dois cientistas têm mesmo um processo a decorrer em tribunal que pede o cancelamento da experiência, até que haja certezas de que nada errado acontecerá. Mas a verdade é que a única maneira de saber o que acontece, aquando do choque de protões à velocidade da luz, é fazendo a experiência, já que nada se sabe sobre o assunto. E é esta vontade de saber, que move os cientistas...

A fragmentação que os protões sofrerão separá-los-á (se tudo correr como previsto), nas unidades básicas de matéria, o que poderá comprovar o actual Modelo Padrão da Física de Partículas, ou mudar para sempre a actual noção das 'coisas'. O actual Modelo descreve a existência de várias 'unidades básicas de matéria' (como o electrão), bem como as suas características, que já foram na maioria dos casos comprovadas experimentalmente. Apenas uma 'unidade básica' ainda não foi analisada. Na verdade, nem sequer foi, até hoje, encontrada. É a Partícula de Higgs, que segundo o Modelo é a que tem a capacidade de criar massa. Esta partícula parece ser a explicação para todo o Universo (toda a massa, e energia). Mas para de facto se perceber como a massa surgiu (e, segundo alguns, para se passar a poder transformar energia em massa e vice-versa), a Partícula tem de ser encontrada. Se existir, será encontrada pelo LHC. Se não for encontrada, todas as Leis da Física terão de ser revistas, e novas teorias para o surgimento da massa terão de ser idealizadas e testadas. Isto, claro, se a experiência não tomar o rumo que Wagner e Sancho prevêm. O que seria bastante incómodo... mas um pouco irrealista.

Físicos teóricos de notável reputação como Stephen Hawking e Lisa Randall afirmam que tais teorias são meramente absurdas, e que as experiências foram meticulosamente estudadas e revistas, e estão sob controlo. Mas mesmo que um buraco negro fosse produzido dentro do LHC, ele teria um tamanho milhões de vezes menor que uma partícula de pó, e não 'viveria' mais de 0,0000000000000000000000000001 segundos, já que, por ser um buraco negro, emitiria radiação; logo, sendo tão pequeno, perderia toda a sua energia rapidamente, extinguindo-se; tudo isto sem causar, obviamente, qualquer dano...

A Máquina do Conhecimento pode destruir o Planeta? (parte 1)

LHC. Tema de controvérsia mundial (e discussão da semana dentro do 11ºF), o LHC é considerado o maior projecto jamais empreendido pelo ser humano, e a maior ousadia da Ciência ao longo de toda a sua história.

A fim de procurar as respostas para as perguntas mais bem guardadas da História do Universo (como a sua origem e evolução), o Homem concebeu e construiu a maior Máquina do planeta: o LHC (Large Hadron Collider, em português Grande Colisor de Hadrões (feixes de protões)). Originalmente idealizado na década de '80 e aprovado para construção pelo Conselho do CERN no final de 1994, o LHC mostrou ser o mais complexo e ambicioso desafio que a Engenharia Civil humana jamais encontrou. Quase 27.000 metros de túneis que formam uma circunferência perfeita a 0,1 km de profundidade, e 6 gigantescas câmaras à volta: de observação, análise e processamento de dados (que pesam cerca de 12,5 Milhões de Kg), foram os maiores desafios desta super-obra, que custou cerca de 4 mil Milhões de Euros aos europeus, e demorou cerca de uma década a ser concluída (excluindo uma década para elaboração do projecto).

O LHC foi ligado a 10 de Setembro de 2008, mas um dia depois foi fechado, devido a uma avaria que provocou a fuga de hidrogénio líquido. Esta era para muitos a data do 'começo do Fim', nomeadamente aos crentes na hipotética teoria da formação de um buraco negro aquando da colisão dos hadrões, que absorverá a Terra e a Humanidade, destruindo-as para sempre... Mas os milhares de físicos e cientistas envolvidos no Projecto (dois mil dedicados a tempo inteiro, vindos de Institutos e Universidades de todo o planeta), têm algo bem diferente em mente... Quando o Acelerador de partículas subatómicas for definitivamente ligado, os cientistas pretendem satisfazer «uma enorme ambição de perceber o Mundo - como funciona...». Mas será esse um objectivo concretizável? Serão as 'teorias negras' fundadas? Será esta experiência realmente segura?...

'Big Bang' adiado para 2009 devido a avaria

LHCO LHC (Large Hadron Collider) é o maior acelerador de partículas do mundo, instalado na fronteira franco-suíça para simular as condições do “Big Bang”. Esta máquina está projectada para realizar “a experiência científica do século XXI”: O LHC, cujo projecto absorve cerca de 6.000.000.000,00€ (6 mil milhões) da França, Suíça e países parceiros, foi construído para fazer colidir partículas a elevadas velocidades para fins de pesquisa. Os dados a ser descobertos nas experiências podem alterar o conhecimento que a Humanidade tem sobre a Física e a criação do Universo, e podem ainda ter aplicações práticas ao nível da produção de energia.

Mas quando tudo parecia estar infimamente preparado, eis que acontece algo que ninguém esperava... O CERN confirmou uma avaria num transformador de 30 toneladas que arrefecia parte da máquina, forçando os cientistas a parar o LHC logo no dia seguinte à sua entrada em funcionamento. Esta avaria provocou a fuga de uma tonelada de hélio líquido, sendo que serão necessários vários meses para investigar o que falhou, de forma a garantir o funcionamento em segurança do LHC. O LHC estará assim desligado até ao próximo ano.

Colisão planetária na Constelação Aires

Massas de poeira que flutuam em torno de um distante sistema solar binário (de duas estrelas), sugerem que dois planetas semelhantes à Terra se desintegraram mutuamente numa violenta colisão, revelaram ontem investigadores dos Estados Unidos. Uma colisão com um asteróide ou corpo celeste de grandes dimensões poderia ter efeitos muito semelhantes num planeta deste género, incluindo, obviamente, a própria Terra. Está prevista (apesar das certezas serem poucas, e a discórdia entre a comunidade científica ser muita) a coincidência de órbitas entre a Terra e um gigantesco asteróide, ou seja, a colisão da Terra com este, isto no ano 2014. No jornal The Times, um grupo de cientistas publicou uma tese segundo a qual este asteróide, de 1 bilião de toneladas, chocará com a Terra apenas em 2034, depois de um 'jogo de forças' que o manterá, possivelmente, em órbita da Terra durante alguns anos. Uma colisão destas tem efeitos inimagináveis e altamente imprevisíveis, que, segundo alguns 'extremistas' representará o fim da Humanidade (a Comunidade Científica discorda, mas não consegue arranjar resposta ao 'Que pode acontecer?').

Entretanto, e sem motivos para alarme, a Agência Espacial Europeia está a dar importância vital ao dossier 'Como desviar um asteróide'. Espera-se também que em 2012 haja uma missão espacial que permitirá controlar cada movimento, ao segundo, deste asteróide. Esta informação é já conhecida à 4 anos, mas a descoberta da colisão entre planetas na constelação Aires veio fazer renascer a discussão sobre este asteróide, e o perigo que representa...

 
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