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O fim de uma caminhada, e um até sempre!

É hoje, e foi ontem. É aqui, tal como foi, e como não será. É agora, e não mais. É o fechar de um ciclo… De uma caminhada que nos enrijeceu as pernas e elevou o espírito, e nos conduziu por um caminho longo e bravo, juntos, que agora se bifurca e bifurca e bifurca, multiplicando-se em 20 caminhos distintos rumo à vida. Catarina, Raquel, Ana Isabel, André, Cláudia, Eduardo, Fábio, Helena, Laura, Joana M., Joana ‘Descarada’ Meira, João, Bé, Magda, Mariana, Mélanie, Pedro, Ricardo, Soraia e Tiago… Vinte pessoas que passaram 3 anos juntas, umas mais juntas que outras, umas mais tolas que outras, todas elas diferentes, numa michórdia que deu um F, que em nós ficará gravado para sempre. Ui, o que houve… Muitos confrontos de teimosia (não é Raquel?), muitos confrontos de personalidades, muitos momentos de brilho e de bréu, de felicidade e dificuldade, que de sempre terem sido vividos juntos, fizeram nascer uma união e uma força, uma ligação e um tão profundo gostar, que em muitos muitos casos, não conhecerá fim.

A idade com que nos conhecemos e em que convivemos, potenciaram a forte intensidade das coisas; do sentir e do magoar, do querer e do ajudar, da união e da separação… Confesso que ainda não consigo imaginar certas pessoas longe de mim. Imaginar o desertar de pessoas que sempre tive próximas, para Universidades e cidades tão distantes fisicamente… Sei também que vou perder muita gente, de tão bem que conheço as suas personalidades. Estou consciente do que acontecerá no futuro, e de certa forma, é isso que me assusta. Não aquilo que ainda não sei, aquilo que ainda viverei, quem ainda conhecerei, ou o que vier a fazer… Não. O que me assusta é o que sei, e as saudades que tenho do que ainda não perdi.

Agora está, no entanto, na hora de olhar para a frente… Quero-vos mais que ninguém, portanto, mantenham-se próximos, mesmo que longe. Quero  saber de vós, dos vossos futuros, quer académicos, quer profissionais, quer pessoais. Não me sinto preparado, mas talvez o esteja cada vez mais. Talvez em Setembro esteja pronto para ser caloiro, ser Estudante com letra maiúscula, e acima de tudo, pronto para encarar a decisão que agora tomarei sobre o meu futuro; sobre o meu caminho… É aqui que algo acaba, é aqui que algo muda, é aqui que algo nasce. A vida compensa morte com mais vida; aproveitemos essa vida que nos é dada, e prossigamos com vontade! Porque somos nós, meu caro F, que vamos quebrar com o estado das coisas. Venha a Universidade, venha o trabalho, venha o futuro… Vamos a eles!

A nossa última discussão: os Exames Nacionais e o Ensino Superior

Falta menos de uma semana para este blog fechar portas, mal se fechem definitivamente as portas do nosso Secundário. Com ele se abriram, com ele fecharão. A 2ª fase dos Exames está aí, e chegou a hora de uma análise ao que foram estes 3 anos. Fizemos o que queríamos? Chegamos onde queríamos? Mudámos nestes 3 anos?… Quem somos agora, comparado com o que éramos? 3 anos de F deram-me a volta, mas mantive a minha espinha dorsal; tanto me sinto o mesmo, como vejo que já não sei quem era. Confesso que me esqueci de grande parte do que era antes, para ser quem agora sou. Basta um momento de reflexão para notar as diferenças!

Com a nostalgia a correr-me nas veias, parece que estou já a fazer o último post, quando na verdade a ideia é este ser ainda de discussão. As minhas duas questões são simples: acham que os Exames Nacionais têm sido como deviam ser? (se são de facto importantes, se destacam de facto os melhores, se têm tido critérios razoáveis e de igualdade, etc…); e a outra pergunta é mais difícil ainda: o que esperam do Ensino Superior? (estão entusiasmados com a mudança, com receio, com vontade ser caloiros, certos quanto ao que querem estudar e trabalhar no futuro, etc!).

Isto é pano para muitas muitas muitas mangas, respondam ao que mais vos toca ;)

Katyzinha no Herman

Herman satiriza de forma magistral a famosa (e bimbalhona) Katyzinha!… Neste primeiro vídeo, falam de futebol, de rapazes e um pouquito de comida!

Katyzinha e Herman falam de música, e cultura em geral!

Por fim, um pouco de Sócrates e Passos Coelho, sexo, e Cristiano Ronaldo… Ah, e a Patareca!

Herman is back!…

Katyzinha: a saga continua

É impressão minha ou ela está prestes a ultrapassar o Pinto da Costa? Bimbalhona super-famosa!…

O Fenómeno Katyzinha

É tema de conversa nas aulas de Química quase a cada aula. Urge então que conheçamos o vídeo para poder dele falar!… Fiquem com a portuguesa mais bimbalhona de todos os tempos, a dar conselhos de moda, e a criticas «gajas» e «gajos». O sonho dela é um «gajo com as calças mesmo no fundo do c*», ritual que nasceu nas prisões norte-americanas, e que seignificava que o homem que assim tivesse as calças estaria disposto a levar no «pacote» (como amorosamente Katyzinha lhe chama). Aproveitam para rir um bocado!

Katyzinha

Michórdia pós-ausência

Longa foi esta paragem pela qual o blog passou! Mas, como sempre, acaba por voltar. A pressão horária das últimas semanas de aulas, calendarizadas ao segundo e condicionadas por testes, trabalhos e apresentações, foi o primeiro impeditivo a uma fluente publicação de posts. Depois veio a preguiça e o descanso, levados ao extremo, como de costume após o trabalho-duro. Entretanto entra o materialista Natal, e a azáfama de prendas, compras e correrias desenfreadas à criatividade e resistência físico-psicológica desse aterrador fenómeno chamados ‘compras’. As estreias natalicias dos nossos amados canais generalistas acabam por colar-nos ao tão-amado sofá, e apenas no dia 26 de Dezembro o blog se digna a ser actualizado…

E muito se passou neste intervalo! Umas quantas bolas de canhão lançadas ao orgulho sportinguista, mostraram que afinal é sempre possível afundar mais: faz lembrar a velha expressão «podia ser pior», que quando parece não mais poder aplicar-se, lá surge um novo facto a provar-nos o contrário. Mas o  desporto que mais atenção tem ganho nem é o futebol! É um novo desporto de combate, uma luta-livre em que não há 2 adversários a competir, mas sim duas personalidades a que toda a gente bate. Ficam pendurados num pau, e o primeiro a morrer, perde. De um lado, estão os bate-no-cavaco, e do outro os bate-no-sócrates. Este desporto tem o incoveniente de ocupar em demasia os telejornais (conseguiu ultrapassar o futebol!), e o também-inconveniente de uma partida durar uma eternidade. Ainda as eleições não se tinham realizado, já a partida se tinha iniciado; eleições passadas, confusões múltiplas depois, enfim… uma eternidade passada, e tudo continua na mesma. Muita hipocrisia e «respeito institucional» têm segurado a situação deplorável da política em Portugal, que sobre estas base se mostra tão sólida, que nem se morasse em Torres Vedras teria caído…*

Mas nem só de Portugal se faz o Mundo (olhem que novidade!), e por esse mundo fora muita coisa aconteceu também, como a aprovação do plano de Obama para a Saúde, a falhada Cimeira de Copenhaga, a mensagem dos Black Eyed Peas à selecção, ou o anúncio dos vídeos mais vistos do ano no Youtube, lista entretanto desactualizada, por uma senhora chamada Lady GaGa ter lançado Bad Romance, música que em apenas um mês ultrapassou os 50 milhões de visualizações, que chegará certamente ao 3º lugar (no mínimo) dos vídeos musicais mais vistos, até ao dia do Reveillon.

E com tanto assunto já referido, assim me despeço, com a certeza de que pelo próximo post não terão tanto a esperar como com este. Au revoir!

*Em Torres Vedras ocorreram as situações climatéricas mais graves do país, apesar da confusão ter sido geral

Uma descarga de adrenalina

Quem disse que saltar de precipícios era mau?… Vejam este vídeo espectacular, de excelente qualidade, em que vocês mesmo, na parte final ‘passam pela experiência’ de saltar de uma montanha… Fornecendo apenas e só o efeito visual, já é tremendamente realista, e, confesso, aterrador… Venha a adrenalina! (ver vídeo).

Música de Intervenção III: Beds Are Burning

Beds Are Burning, by Tck Tck Tck Campaign

A música de sempre

Falta 1 dia para começarmos as aulas. Falta um dia para tudo recomeçar. Falta um! dia… E a entrar separados, com horários diversos, nem se perfila a entrada conjunta pela qual esperava, como atenuante do «restart». Um ano importante, um ano essencial, um ano único, este que se avizinha… Que se avizinha, numa questão de horas... Últimos momentos de partilha diária, últimos momentos do secundário, últimos momentos da preparação do futuro universitário, que decidirá a nossa vida. Uma série de últimos momentos para o qual se prepara um último ‘forcing’, um último esforço, e um não-último prazer de partilhar e viver com os outros. Nada morre depois desta etapa. Uma nova surge, e o melhor desta não nos deixará. As pessoas importantes ficam sempre, e um esforço conjunto, nada custoso, permitirá que a companhia espiritual se torne, em momentos fugazes mas enormes, numa companhia presencial. De qualquer forma, seja em que ano for, recomeçar custa sempre; habituar-se às repetitivas rotinas, ao deitar cedo e cedo erguer, ao cumprimento rígido de regras e normas, a atenção obrigatória quando algo tão-mais-importante não nos larga o pensamento… Isto é Setembro; isto é recomeçar; esta é a fase de transição em que Setembro nos rasga as férias e o descanso, e nos lança às feras. Isto é Setembro, e nada mais. I wish I could ask «Wake Me Up When September Ends»…

2008/09 foi sinónimo de exaustão

Depois de há algum tempo ter sido lançada a pergunta sobre qual tinha sido o sentimento predominante no ano 08/09, as respostas foram chegando, e, com um total de 25 respostas (que equivalerá em número a quase toda a turma do ex-11ºF), chegamos a conclusões bastante claras: primeiro, o ano só correu da melhor forma a 8% dos votantes; os restantes 82% dividem-se entre o sentimento mais comum (exaustão, 48%), o pior sentimento (tristeza, 24%), a decepção (12%), a revolta (4%), e ainda «outro» sentimento (4%), que não conseguimos descodificar :)

O 11º ano foi, de facto, um ano de extrema exigência a nível de calendarização, velocidade com que demos os Programas, sequência de testes e elementos de avaliação, bem como os tão-discutidos Exames Nacionais. Também o nível de dificuldade das matérias dos Programas subiu, como é suposto que continue a aumentar ao longo do nosso percurso escolar (pelo menos no ‘nosso’, que ainda não pertencemos ao Secundário do Ensino Obrigatório). Estes obstáculos causaram a exaustão, e levaram a alguns resultados inesperados, que trouxeram a revolta, a tristeza, e a decepção. Mas não só de escola se fez o ano, e obviamente outros factores deverão ter influenciado as opiniões dos leitores. Podemos no entanto concluir que não foi um ano lectivo muito positivo. Que 2009/2010 traga melhores recordações.

Exames são cada vez pior corrigidos

São dados oficiais. De ano para ano, há cada vez mais contestações às correcções das provas dos Exames Nacionais, e cada vez há mais alunos com razão. A muito se devem os critérios de correcção intransigentes e duvidosos, que desprezam interpretações, expressões ou raciocínios dos alunos. Mas também os correctores parecem estar cada vez mais descuidados e exigentes (elevando a intransigência dos critérios a níveis ainda mais ridículos), fazendo com que a contestação de alunos, pais e professores seja cada vez maior. Devemos realçar a existência de professores e organizações que lutam contra os defeitos dos critérios, e realçar ainda aqueles correctores que são competentes para aplicar esses critérios com bom-senso. No entanto, a contestação não cresce sem razão (62% dos reclamantes tiveram razão este ano), e mesmo em disciplinas que deveriam não suscitar dúvidas, como Matemática, viram-se notas a subir nas reapreciações cerca de 3 valores, o que demonstra a incompetência, distracção, ou má-vontade do professor-corrector em questão (ver notícia Público).

Tendo presenciado de bem perto casos de correcções ridículas de exames este ano (perto demais! =P), não me surpreendem estes dados; só tenho pena que nem todos os «segundos-correctores» tenham a coragem de melhorar o trabalho realizado pelos primeiros correctores… Neste momento, penso que o mais importante para melhorar a situação, é uma actuação do GAVE, construindo exames menos duvidosos, e que avaliem realmente as competências do aluno na disciplina em causa. O alargamento dos critérios, com aumento de flexiblidade, iria beneficiar a todos, e é capaz de ser a primeira medida que seria correcto tomar.

ESCA pode adoptar aulas ao Sábado

Não é novidade nenhuma que a ESCA está a abarrotar de alunos. Também não é novidade nenhuma que a Escola está em obras, e que muitas das aulas vão ser dadas em contentores. Também se percebe que os contentores não podem constituir os 4 andares da escola. E é por isso mesmo que as obras vão diminuir o espaço onde dar aulas; menos salas, mais alunos. Onde meter então toda a gente? A solução pode não vir a ser consensual, mas já foi adoptada na Escola Sec. Alberto Sampaio. As turmas, dos cursos Científico-Humanísticos passam a ter aulas ao Sábado, e horários esburacados. Contando que a Carlos Amarante tem mais alunos, um edifício em obras muitíssimo maior do que o da A.S., e bastantes mais turmas, parece impôr-se que a mesma medida possa ter que vir a ser tomada na ESCA. Apenas uma organização meticulosa e extraordinariamente conseguida poderá afastar este cenário, mas mesmo que este se confirme, pode ser que os 12º sejam poupados. Assim espero!…

Regresso às aulas pode ser adiado devido à Gripe A

Depois de um atribulado percurso por falta de máquina (PC), cá estou a redigir este post... E sim, é verdade; segundo avançado pelo Jornal Público, as aulas podem ver o seu início adiado, devido à coincidência de datas com o pico de Gripe A. E mesmo que as aulas comecem no tempo definido (de 10 a 15 de Setembro), estas podem ser suspensas caso se declare que a pandemia de Gripe A se torna uma emergência de saúde pública. Assim sendo, não sabemos ainda se haverá compensação de aulas no final do ano (o que desregularia os inícios de anos universitários, nomeadamente com o resto da Europa), ou se simplesmente seremos obrigados a dar os Programas (ainda) mais a correr. Veremos o que acontece, sendo que nenhuma das consequências a que levar uma eventual paragem parece ser muito positiva. Saúde, meus caros!

Um cheirinho a Verão

Pessoal, está aí um cheirinho a Verão! Dois eventos trazem este evento olfactivo: um cheirinho a férias e uma mudança de hora… Por um lado, deixamos as aulas por 2 semanas (em que na verdade não deixamos a escola, devido aos trabalhos de férias e preparação dos exames nacionais), tendo uma pequen(íssima) amostra daquilo que serão as nossas Férias de Verão (pós-Exames). E por outro lado, vem a melhor notícia, que nos fará sair das escola às 6 e meia com sol radiante: chegou o Horário de Verão! Já este Domingo, passaremos os relógios de 1:00 para 2:00. Certo é que dormimos menos uma hora, mas o que é facto é que teremos mais sol, até porque os dias continuam a crescer! Um cheirinho a Verão que podemos começar a aproveitar (já que este, por muito perto que esteja, parece estar a milhas, milhas, milhas…).

Ou Papa ou Papá

CondomTornam-se cada vez mais polémicas as declarações do papa Bento XVI acerca do uso do preservativo. A opção da Igreja é cada vez mais criticada, e há cada vez mais a crítica interna a fazer-se ouvir. Um bispo português é um dos opositores da ideia conservadora do não-uso do preservativo, algo que é reiterado furtivamente pelo actual Papa.

A posição da Igreja (ainda) é a de que o uso do preservativo vai contra a vontade de Deus da Reprodução do Homem. O que é extremamente lógico: Para quê preocuparmo-nos com a saúde da população mundial (especialmente os milhões de africanos infectados com a SIDA) se o que interessa é a reprodução? Para quê salvar vidas? Esse não é o intuito da Igreja… Ups! Até é… Pois é… Então e que tal preocuparmo-nos com quem está vivo e sujeito a sofrimento em vez de nos preocuparmos com os milhões de espermatozóides que viajam numa relação sexual do pénis para o útero? Que tal preocuparmo-nos com vidas em curso em vez de vidas potenciais e condenadas à doença? Que tal mudar a perspectiva hein?

A posição extrema da actual liderança da Igreja aponta na direcção da extremização das vidas humanas: vida espiritual e vida animal. Vida de servente da Igreja para poucos, ou servente da espécie, condenado à vida de proliferação da espécie… Ou Papa ou Papá… Mas onde está a moralidade? O direito do Homem ao amor e à felicidade? À partilha e à liberdade? À saúde e ao controlo das nossas própias vidas?… Não queiram andar para trás, por favor! E apoiem a vida… No seu verdadeiro sentido.

MINISTÉRIO RECUA NOS CRITÉRIOS

Perante a inflexibilidade ministerial perante certos casos na educação, seria de esperar que houvesse ouvidos moucos para os protestos dos alunos sobre os critérios de correcção de exames nacionais para questões de verdadeiro-ou-falso. Mas não! O que é facto é que, estranhamente, o ministério recuou mesmo perante os protestos de pais, alunos e professores, provavelmente pelo facto de verem a lógica e razão dos protestos efectuados (isto é a visão optimista). Este tipo de correcção será, no entanto, inserido nas Provas Intermédias como «teste» ou «protótipo». Se os resultados forem «positivos», esta irá entrar nos critérios de Exame, mas não neste ano. Se não estivéssemos em ano de eleições, tomaria isto por algo super-positivo. Assim, tomo-o por positivo (o que já não é mau), já que podemos estar apenas a assistir a um adiar do problema para o «pós-eleições», e eu só digo isto pelo facto de já estarem a admitir que poderão vir a pôr estes critérios em Exames futuros. E já agora, porque não faço testes intermédios, porque se fizesse, com estes a contar para a minha nota, estaria indignado: ser usados como cobaias, pondo em causa a minha nota? Mas isso, não me cabe a mim. Festejemos a vitória da razão, por enquanto…

EXAMES COM ALTERAÇÕES ESCANDALOSAS

Os critérios de correcção dos Exames Nacionais para 2009, foram escandalosamente alterados em relação aos critérios dos Exames dos anos anteriores. A injustificada alteração é geral, para todos os Exames que alberguem perguntas do tipo verdadeiro-ou-falso. Contrariando absoluta e descaradamente a filosofia de correcção dos últimos anos (em que, numa sequência de 8 afirmações, cada aluno era avaliado conforme o nº de respostas que acertava, tendo até toda a cotação da pergunta um aluno que apenas errasse uma das questões), o GAVE, departamento de Exames do Ministério da «Educação», anunciou, com pouco alarido, quase como escondendo, bem camuflado no extenso documento que dita as regras para o Exames Nacionais de cada disciplina, as novas regras de correcção de itens de verdadeiro-ou-falso. Cotadas entre 10 e 15 pontos, estas respostas serão cotadas com ZERO pontos no caso do aluno errar UMA das afirmações.

Ou seja: numa sequência de 8 afirmações (número normal de questões), um aluno que saiba 7 questões, vale ZERO. Isto é extremamente injusto, indo ao limiar do «tudo ou nada», classificando da mesma forma um aluno que não sabe nada, e um aluno que estudou, e sabia 7 perguntas em 8 (88% da resposta correcta!). Este extremismo apanhou-nos a todos de surpresa (professores, pais e alunos), porque contraria literalmente todas as políticas de «educação» que têm sido seguidas nos últimos anos por este mesmo ministério, e por esta mesma ministra… Caiu-se no extremismo? Desenvolvem-se políticas claras de facilitismo exagerado, havendo mesmo revelações escandalosas da Sra. Ministra a dizer que os chumbos deviam ser abolidos, facilitam-se provas de Exame e Testes Intermédios, deixa de se reprovar alunos por excesso de faltas, dão-se sucessivas «segundas oportunidades», cria-se o sistema de certificação falsa e fácil «Novas Oportunidades», facilita-se, facilita-se, facilita-se, e depois corta-se as pernas àqueles que com o seu próprio sucesso e trabalho concluíram disciplinas bianuais ou trianuais? Mas que extremismo, que ódio ao trabalho e ao esforço (que inveja, quem sabe?), move estas políticas tão profundamente injustas e disparas?

Mais! Qual é a legitimidade de nos imporem um critério de correcção completamente oposto ao que aplicaram em anos anteriores? Por que haveremos nós de ser prejudicados? Sim, porque os outros não foram beneficiados: receberam as classificações que lhes eram merecidas, pois eram classificados pelo nº de respostas que acertavam, sendo-lhes dada uma margem de erro para colmatar as dúvidas que a polémica falta de rigor e objectividade de algumas das perguntas de verdadeiro-ou-falso apresentavam. Isso era justo! Agora, nem benefício da dúvida, nem classificação pela quantidade de afirmações às quais sabemos responder correctamente. É duvidoso? ZERO! Esqueceste-te desse pormenor? ZERO! Estás nervoso e não puseste o que pensaste? ZERO! Não interpretas-te assim? ZERO! Acertaste 88% da resposta? ZERO! ZERO, ZERO, ZERO! Mas que é feito da justiça? Que é feito do rigor? Que é feito da igualdade? Será que nada disso interessa?

Mas a história não acaba aqui. O mais escandaloso desta imprevisível alteração, é que não há qualquer fundamento para ela. Não há qualquer justificação para ela. Ninguém diz porquê, ninguém se explica, ninguém nos dá razões. Decidiram mudar só porque sim? Ou será que querem baixar as notas dos alunos, para na próxima legislação dizerem que as subiram? Se calhar é isso… Não vão pôr o ensino obrigatório até ao 12º ano? Hum… Estranho. Não, não! Não pode ser; nem políticos se lembrariam de tal aldrabice, de tal injustiça, de tal crueldade… Não! Será então porquê? Não me digam que descobriram que os chumbos não são tão traumáticos como Maria de Lurdes Rodrigues dizia… Será? Ou será mesmo pura maldade? Não sei. Não sei, nem consigo perceber porquê, depois de já tanto ter pensado. É uma injustiça; disso não tenho dúvidas. E por isso espalharei a minha opinião e farei tudo ao meu alcance para a justiça ser reposta. Dêem-me uma boa explicação, e aceitarei. Por muito que duvide que essa justificação chegue, dou o benefício da dúvida. Até lá, não me calo.

FÉRIAS!

FÉRIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS!!! Ai meu Deus, estava a ver que não… FINALMENTE deixamos os testes, as fichas, os trabalhos, os pormenorzinhos e as secas das ‘maratonas’ de estudo… Ai ai… Difícil é definir o alívio, a felicidade, a euforia!… E agora, Natal! Ai ai Natal… Doces, família e prendinhas no pinheirinho… Que saudades hein? E o meu estômago já pedia Natal há muito tempo… Aparte, este será o 1º Natal Novo Mundo!… Disfrutem, e por favor DESCANSEM que bem merecem… Deixo-vos ainda uma prendinha, ‘Last Christmas’.

Last Christmas

11º pior que o que se esperava…

Mais uma ronda de sondagens, dois pontos a avaliar: primeiro: o resultado mais humilhante para o futebol português, este ano: o 6-2 que Portugal levou do Brasil venceram a sondagem, com 68% (19 votos) dos votos. Os 5-1 que o Benfica levou do Olympiakos foram o 2º mais votado, com 26% dos votos. Quanto à outra sondagem, «Como está a correr este ano lectivo?», a resposta dominante foi «pior do que esperado» (50% dos 16 votos). 24% classificam-no como «dentro do esperado», e 6% admitem memso que está a ser um «completo desastre». Com mais sorte, estão os outros 18%, que se dividiram entre «melhor que o esperado» e «simplesmente fenomenal».

Tema de debate: da Educação à Energia Nuclear

Quase 8 meses depois de ter como tema principal de discussão do blog a «Educação em Portugal», urge a mudança de tema, sob pena de nos repetirmos. Durante estes longos meses tivemos não só uma reflexão sobre o estado da educação, e o seu rumo a curto prazo, como temos discutido vários acontecimentos infelizes para a mesma, nomeadamente através das disparatadas medidas do Ministério que complicam problemas por si só graves, e ainda criam alguns mais (para inovar vá…). Muitos dos posts sobre educação aqui apresentados não fizeram parte do bloco de posts directamente relacionados com a discussão, já que faziam parte destes apartes com os quais somos presenteados pelo Ministério. Em jeito de conclusão julgo que será necessário deixar as palavras-chave que sairam desta discussão: facilitismo, estatítica, economia, teimosia, falta de empenho, falta de rigor, falta de disciplina, falta de soluções viáveis, falta de espírio educativo… Deixando por fim a promessa de que continuemos a acompanhar todas as evoluções no campo da educação (mas deixando esse de ser o tema central do blog), deixo aberta a nova discussão: A energia nuclear.

À questão «Consideras a Energia Nuclear uma forma válida para combater a Crise Energética Mundial?», houve, em 20 votos, 50% ‘sim’ e 50% ‘não’.  Sem dúvida uma percentagem… equilibrada (!), que a partir de agora poderá mostrar os seus argumentos. Resta dizer que este tema deve ter uma duração bem mais curta que o da educação, muito devido à objectividade e simplicidade aparente do tema (em termos de quantidade de informação). Boa discussão!…

PS: Podem aceder a todos os posts sobre educação no link ‘Educação’ na zona de temas da nossa barra lateral, e podem aceder aos links da discussão carregando no link da barra lateral ‘Utilidades’, onde se encontram os links de todos os debates.

 
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