Porquê a monogamia?

A nossa cara visitante, leitora e comentadora Sara, tem deixado quase em todos os posts publicados, uma questão pertinente e adequada à publicação, sempre susceptível a discussão profunda. No entanto, devido ao facto de muitas pessoas não comentarem os posts ou de lerem os comentários, estas questões não são deveras abordadas.

Esta questão, lançada no comentário da Sara no post 'Agora é que são elas', de Raquel Pereira, era tão discutível, que não hesitei em transformá-la num post. A Sara deixou uma pergunta em aberto, à qual agora espero que todos respondam... Também eu darei a minha opinião sobre o assunto. Devido ao facto de ser um tema extremamente subjectivo e com uma forte carga social, peço a todos que reflictam sobre o assunto e deixem o vosso sincero comentário (ou seja... não leiam apenas, sejam activos!). Passo então a transcrever:

Sara disse: 'Eu sei que é preciso muita lata, mas aqui fica uma questão no ar: porque é que nós (seres humanos) teimamos em contrariar a lei natural, juntando-nos somente com um parceiro para todo o sempre, que é como quem diz, enquanto cá estivermos? Na maioria dos organismos vivos a diferença entre sexos assenta em características biológicas: hormonas e órgãos sexuais diferenciados, com fins distintos; mas no caso humano, a sociedade ampliou os critérios de diferenciação, e os resultados chegaram aos dias de hoje. Quem garante que a felicidade se encontra na relação (amor sexual) com uma única pessoa? Bem, também não sou adepta da bigamia nem da deslealdade, há que respeitar direitos básicos e inegáveis a qualquer ser humano. :P Em que se baseia o conceito universal de casal?''

Este é o comentário da Sara sobre o qual espero que se desenvolva um excelente debate... Para além da bigamia referida, acrescente-se a poligamia, que é não a existência de dois, mas múltiplos parceiros sexuais. Afinal, 'quem garante que a felicidade se encontra na relação (amor sexual) com uma única pessoa?'. Fico á espera do desenvolvimento do debate... ;)

30 novas opiniões:

  1. Anónimo disse...:

    Eis uma grande questão para debate!
    uma questão lógica não meu parecer e cheia de fundamentos....boa iniciatica Sara.
    Eu não sei bem com responder à tua questão. Não tenho opinião defenida.
    Para mim o importante é a felicidade mutua sem hsver prejudicações.....
    pode não ser a resposta directa À tua pergunta mas é uma pequena opinião.
    Acredita que o pessoal da minha turma e outros comentadores são uns grandes filosofos e têm todos a palavra correcta para a hora certa.,
    Já eu não posso dizer o mesmo...
    bom debate
    Aninhas

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Sinceramente, julgo que a Humanidade ultrapassou a animalidade do sexo poligâmico tendo em vista a reprodução.

    Passou do cio ao amor, tendo em vista a vida familiar e o equilíbrio social através da formação de fortes laços afectivos, prescindindo de certos prazeres carnais, neste caso, associados á existência de diversos parceiros sexuais.

    Obviamente em fases da vida, o ser humano passará por fases de constante troca de parceiro, até encontrar a estabilidade que procura.

    A felicidade do Homem será encontrada não através de uma incessável procura de reprodução ou de prazer sexual poligâmico, mas através da coesão e estabilidade.

    Esta, é a minha opinião. Espero pelas vossas! ;) Fiquem bem!

  1. Joana disse...:

    muito bem pensado.....

    mas creio que nos necessitamos de nos sentirmos unicos, qeremos ter alguem que nos dê mais valor que tudo o resto, para isso entramos num tipo de contrato (compromisso) onde supostamente somos fieis ao nosso parceiro e ele(a) tambem o deve ser!xD

    é assim que tentamos ser felizes, e axo que tem sentido...nao estou a imaginar agr tudo tolo a envolver.s com uma pessoa todas as semanas...nao estou msm!!

    mas sem duvida q é uma excelente questao...

  1. Fábio André disse...:

    Ninguém é obrigado a casar e a ficar com o mesmo parceiro a vida toda... portanto cada um é livre de fazer e escolher o que quer.

    Se queres viver a vida de 'casa' em 'casa' és tu que decides (tu=nós=vós....),... se preferes estabilizar ficando com "aquele(a") também és tu que decides agora os dois ao mesmos tempo é que não...

    Cada um vive de acordo com aquilo que o faz mais feliz...Ser Hetero, Homo, Bigamo, bla bla bla...

  1. Raquel disse...:

    O ser humano é dotado com algo mais do que os animais: é um animal racional.

    Isto implica não agir pelo puro instinto animalesco k possuimos, mas sim pensando e reflectindo sobre a nossa pessoa.

    Como a joana diz e mt bem, o ser humano tem necessidade de se sentir único e para isso não irá ter vários parceiros, mas sim apenas um: aquele que lhe proporciona segurança e paz.

    Até porque vejamos o outro lado da coisa: ao existirem vários parceiros haverá ciúme que desenlaça o quê?conflitos e guerrinhas...não é esta a felicidade que o Homem procura pois não?

  1. Anónimo disse...:

    Bem, isto e um bocado dificil de responder...
    esta pergunta e dificil...
    Quando estamos "In Love" o que importa e mm estar bem com a tal pessoa!
    Ser feliz e exencial para o ser humano!
    Temos um parceiro, e parexe ke tudu esta bem quando ele ta por perto, que conseguimos tudu akilo que keremos!
    Mas se e assim tao bom, tao maravilhoso, pk ke ax vezes nos fazem sofrer?
    Pk ke tudo acaba de um mumento para o outro?
    Pk k temos mm de trucar?
    Sera pk quando temos a certeza de que pode mm correr mal, o melhor é dexixtir da pessoa?
    Na minha opinião, quando estamos com alguem, por mais maravilhoso, mais lindo que seja o sentimento que tenhas pela pessoa, e tudo acaba de repente, por vezes, isso podera nos maguar, e aí sim o melhor a fazer e desistir!
    Nao lutem por quem nao vos merexe! Partam pra outra o mais rapido poxivel!!

    Esta luta pra que nao ixixta sofrimento, e ke faz com que o ser humano nao "Goste" sempre da mesma pessoa durante a vida toda, e que troke pelos menos uma vez na vida! (na minha opiniao)! O sentimento ate pode continuar, mas vai diminuindo com o tempo....


    Fiquem Bem!!!

  1. Maguie disse...:

    Tudo depende do nosso conceito de felicidade.

    A poligamia levar-nos-ia a uma banalização de determinados valores, da nossa própria dignidade. Obteríamos uma felicidade efémera e agiríamos de uma forma impulsiva e menos reflectida. Conclusão: regressão.

    Agora, é óbvio que por vezes a para uma mente sã é necessário saciar a carne...mas existem limites, digamos que temos que atingir o sustentável.

  1. Anónimo disse...:

    acho k não devemos andar p'ra aí com todos, há certos limites.

    é claro k o ser humano tem necessidade de trocar várias vezes de parceiro até encontrar a estabilidade e felicidade k deseja..

    Mas para isso não precisa de trair ao andar com várias pessoas..

    Há pessoas k aceitam uma relação aberta, porém atingiriam a felicidade a curto prazo pois nunca estariam satisfeitas, pelo menos enquanto não encontrassem a pessoa certa.

    Joana R.

    Fikem bem

  1. Anónimo disse...:

    Bem, já que fui eu a levantar a questão (sem jamais pensar que tivesse tanta gente a comentar um dito meu ... sinto-me importante xD obrigada pela atenção!), acho que não me posso amedrontar perante tão boas reflexões. A poligamia simplesmente não pode ser avaliada subjectivamente por violar a dignidade humana (está tudo dito :P). Agora, penso que ( e falo do fundo da minha vasta experiência de vida ... cof cof xD) por vezes devemos também atentar nos nossos instintos, e assim, procurar saciá-los, sem desrespeitar ninguém, claro. Não consigo conceber a ideia de assumir um compromisso em como me dedicarei por inteiro a uma outra pessoa (seja ela de que sexo for), durante o resto dos meus dias, que tanto podem cingir-se a uma dúzia, ou perfazerem umas largas décadas (oxalá!). Fobia a compromissos - conhecem a expressão, geralmente associada ao sexo masculino? Pois aqui têm o exemplo de uma "mulher" (ainda não sou propriamente mulher, mas também não sou nenhuma menina = impasse da adolescência :P) que julga o seu campo de acção limitado, e que não se encontra disposta a abdicar de algumas liberdades, em prol de uma relação. Contudo, não prescindo de uma boa amizade ou de uma ou outra carícia (falo ainda sem conhecimento de causa xD - uns com tanto e outros com tão pouco :P bah!).
    :)

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Há quem lhe chame 'As Leis da vida'...

    Aceito e de certa forma percebo a tua visão, mas confesso que considero que mais cedo ou mais tarde cairás nos braços de alguem que nunca mais quererás largar. Por muito que receis compromissos, sentiras uma força maior que essa a empurrar-te para a tal pessoa.

    Não se trata (uma relaçao) de uma prisao ou contrato. Trata-se sim de uma garantia de uma certa estabilidade emocional, que, penso eu, mais cedo ou mais tarde procurarás. Nem sempre se anda aqui para as curvas, e estabilidade dá segurança e confiança ao ser humano, que lhe provoca um prazer seguro; o contrario acontece quando algo corre mal. A segurança cai por terra, ha infelicidade e insegurança. E acho que não é preciso prová-lo...

  1. Anónimo disse...:

    Não concordo com bigamias, e etc.

    Tem que haver respeito! Ninguem obriga a ter uma relação eterna, mas isso não tem relação alguma com teres multiplas relações ao mesmo tempo!
    Não tem cabimento nenhum! Seria uma brincadeira, como disse a Magda, uma verdadeira regressão!
    O ser humano não é um animal, e logo tem controlo sobre si!

    Pelo menos devia!

  1. Anónimo disse...:

    Não é para levares a mal, mas pareces a minha mãe a falar xD (podes sempre pensar que eu gosto e respeito muito a minha mãe - se isso ajudar a dissipar as primeiras impressões :P). Talvez sim, talvez não. Algo que eu aprendi com a vida, e já não foi pouco, foi a esperar o inesperável. A verdade é que estou condenada ao sentimentalismo: sou um ser sensível, e ainda por cima mulher = incontronável instinto maternal. Mesmo assim, não sei até que ponto me encontro disposta a "assentar bagagem" e constituir família. Sou como os gatos: quando algo ou alguém me desperta a atenção, exploro-o até à exaustão (tento nessas cabecinhas perversas xD), do género esponja (absorve tudo, até as impurezas ), para depois deitar tudo por terra e partir para novas descobertas. Tudo o que não seja dotado de movimento (dinamismo) aborrece-me: fico ansiosa e (não pode! xo) mais chata ainda! Não pretendo uma vida solitária (longe disso) nem boémia (hum... quem sabe xD) mas, sinto-me tentada a conhecer meio mundo, o que não envolve necessariamente amor carnal, mas sim dsiponibilidade, e um tipo de liberdade diferente daquela que uma relação providencia.

  1. Anónimo disse...:

    Biagmia/Poligamia não impede ninguém de explorar o mundo!
    Ai se impedisse!

  1. Anónimo disse...:

    s calhar é meter demais o nariz mas podias um dia 'postar' (nnc sei cm dizer) sobre disturbios alimentares desde anorexia a bulimia e mesmo ingestão compulsiva de alimentos é 1 tema fútil e gasto eu bem sei ms testemunhos reais e bem elaborados podem suscitar interesse! pensa nisso
    p.s: claro q nao vais permitir este post xD ficou m só na cabeça isto (o tema) e s há coisa que eu n m perdoo é d n tentar!

  1. Anónimo disse...:

    Mas eu tmb sou contra a poligamia! e quanto às parecenças c a mãe era para o eduardo porque ele disse q um dia eu ia mudar d opinião! eu n queria ser mal interpretada dsclp 'joana'... foi s intenção...

  1. Anónimo disse...:

    No problem ^^

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Cara Sara, podes ficar surpreendida com o que te vou dizer, mas, para ser sincero, não levo mesmo nada a mal que me compares coma tua mãe. É de facto a minha opinão, e não altero 1 cm ao que disse. É o que eu de facto acho, e um dia apereceber-te-ás de como de facto aquilo vai acontecer. Conconcordo ainda com a Joana, quando diz que a monogamia não impede ninguém de ter a sua vida própia,e viajar pelo mundo, percorrendo-o. Alias, o 'varrer' o mundo é 1 dos meus objectivos de futuro e não vejo numa relação qualquer tipo de impedimento de o vir a fazer. Percorrer o mundo a dois será té bem mais interessante que vadiar por aí fora sozinho... (xD, vadiar...).

    Para além de tudo isto, tambem não considero que uma relação retire 'liberdades'. O facto de querer grarantir uma relação segura não se prende em liberdades. A única liberdade que de facto se perde é a de 'relacionar-se' com outras pessoas. Tambem, se essa vontade existir, é pq a relação não está como deve ser, e assim sendo, esta deve ser terminada.

    Julgo ainda que dificilmente encontrarás alguem que mais deteste estar parado que eu, bem como alguem que se agarre com tanta força a um projecto ou a um desafio novo. Também sou fanático por inovaçao (nota-se por este blog que em cerca de 4 meses de existencia ja mudou 3 vezes radicalemnte de aspecto), e nem por isso tenho medo de avançar para uma relação. Em nada me prende, e em nada me limita. Apenas me amadurece, me constrói, me alegra...

    Também não penso constituir família, não penso em filhos ou em relações eternas. Julgo que nem idade tnho (temos) para isso. No entanto, julgo que chegará a altura em que decidirei assentar, equilibrar, contruir um projecto e uma família minha, ter algo a que me agarrar, me entregar... Não p+revejo que seja antes dos 40 (uuuuuuh), mas não digo que não quererei isso no futuro. Para mim a estabilidade, seja em que for, é importante, e não prescindirei dela, mas tambem não sou como um velho (alguns velhos q o qerem ser); Para alem de tudo, qero conhecer tudo (tudo q possivel) e deixar a minha marca.

    Tambem conto com o inesperado mais que ninguem, ate porque sou bastante racinal e penso bastante no futuro...

    Quanto ao tema... todos sao benvindos! Fica em lista de espera... afinal de contas, nao existem dias da semana suficientes para publicar posts sugeridps por ti (xD); não ha, mas arranjam-se!`´E de louvar a tua atitude activa, que muito louvo e aprecio! Obrigado mais uma vez.

  1. Raquel disse...:

    bem..isto dá pano para mangas...A verdade é que não é necessário estar casado a vida toda para ser feliz e esse é o meu ponto de vista.

    Para mim é claro que para conseguir saber qual a "pessoa certa", é necessário estar com outras antes, mas um de cada vez!!!

  1. Anónimo disse...:

    Na minha opinião depende muito do conceito de amor e casal de cada pessoa.

    Eu acho perfeitamente normal que o ser humano em diferentes fases da sua vida que tenha mais necessidade de trocar de pareceiro. . Tudo isto está ligado ao conhecimento!

    O ser humano precisa d s cnhecer a ele proprio e aos outros.

    Para arranjar um parceiro fixo é peciso antes ter um certo conhecimento.

    Antigamente casar e ser felizes para sempre era algo que a maior parte da sociedade respeitava.

    Hoje em dia as coisas já não são bem assim. Não digo que sejam melhores, no meu ver antigamente escondiam-se mais as coisas e agora as coisas são mais abertas!

    Eu acho que para ser feliz não é preciso assinar um papel. .
    Não acredito muito no casamento!

    Acho que o mais importante é a felicidade, o respeito e a confiança mutua.

    Cada pessoa é livre para escolher o q é melhora para a sua vida!
    Desde que com essas escolhas não afecte ninguém.

  1. Anónimo disse...:

    Concordo com a sara… tem a mesma opinião que eu….
    Com ela também tenho fobia a compromisso…. Acho que talvez, por aquilo que vou passando, me leve a ficar cada vez mais fóbica (segundo o Eduardo e assim)!
    A verdade é que também como acontece a sara (e ao gatos xD) quando alguém me interessa, tento descobrir tudo, vou por caminhos que nunca imaginei seguir, tento saber tudo (tudo mesmos)! E depois fico chata, não paro de falar sobre esse “alguém” (vocês sabem! xD), por vezes ate me torno um bocado repetitiva lOOl!
    Mas, mesmo que isto tudo aconteça, não consigo interiorizar uma “relação”, pois leva-me a pensar que essa relação me vai tirar a liberdade, que vou ter de viver em função do outro, e que tudo se vai resumir a ele… (sei que pode ser burrice, mas não consigo pensar de outra forma)!
    E claro que um dia vou mudar de opinião, e talvez quando encontrar a pessoa certa, concorde com o Eduardo… que por muito que se receie, a pessoa certa vai mudar a nossa visão de “compromisso”!
    Mas agora uma pergunta… existe uma pessoa certa? Essa pessoa é aquela que nos ama para todo o sempre? Será que quando vemos logo que e aquela a pessoa certa?
    Bem o que e certo é que eu tentei encontrar a minha a poucos meses atrás…. Mas parece que ainda não a encontrei….
    Fico a espera…… lOOOl


    Fquem Bem

  1. butterfly disse...:

    konkorduh plenament kom o eduarduh

    a minha opiniao e mt simples...
    cada ser humanu e formaduh kom determinadas bases...as minhas bases kom k os meus pais m criaram e cntinuam a criar tem haver kom o forum religioxu...pelo que eu axu que um casal so deve ter um perceiru tabem pa lhe poder dar toduh o amor dedicação e kmpreenxao....e n ter k devidir...
    como tdx xabemos o ser humanu e naturalment xeiu de sentimentox entre kuais o ciume...s houvexe poligamia iria haver mts konflitus...axim havendu monogamia a uma plena dedicação ao noxuh parceiruh...akele kom kem keremus partilhar a noxa vida...

    esta aqui um bom tema para debate...
    tou a fazer um excelente tarbalhu kontinuem

  1. Anónimo disse...:

    Concordo com a bruna…
    Para ser feliz não é preciso assinar um papel para ser feliz, mas quero acrescentar que também não e preciso ter um namorado/a para ser feliz…
    Eu não tenho namorado e mesmo assim sou feliz….a acho que não é por temos um companheiro que vamos ser mais ou menos felizes….
    Na minha opinião, acho que os amigos são essenciais para sermos felizes…

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Ora muito bem... desde já obrigado a todos os que contruiram (e os que vão ain da contribuir) para o enriquecimento desta importante e (para mim) super-interessante discussão. Obrigado especial já agora, à anuska (pela palavra de felicitação :)), e àqueles que nos apoiam. De facto este projecto tem sido um verdadeiro sucesso, ultrapassando todas as espectativas iniciais, estando todos os objectivos iniciais já cumpridos (agora lançamos alguns mais altos, obviamente). Tem-se denotado uma evolução muito positiva no envolvimento no projecto por parte de todos, e um certo amadurecimento do blog em si. O crescimento tem também sido extremamente positivo, uma vez que surgem, cada vez mais, novos visitantes e comentadores/participantes que se identificam com as temáticas e perfil do projecto do blog.

    Cada vez se torna mais agradável para mim conduzir e integrar um projecto tão sólido e (para mim) imnportante. Penso que de certa forma até nos conhecemos melhor uns aos outros, porque daqui saem as personalidades das pessoas. Sentido crítico, gostos, opiniões, etc...

    De facto estes últimos posts têm sido dos mais comentados de sempre (há cada vez mais interesse e mais pessoas a comentar), tendo nos últimos 10 posts, sido recebidos 132 comentarios. Um marco histórico, só batido por aquele famosíssimo post 'Deus: e o mal' onde tivemos para cima de 40 comentários!... Afinal de contas, a essência do blog encontra-se nos comentários, e um post com sucesso é aquele que conta com muitas opiniões.

    Quanto ao post, venho agora comentar os comentários da Bruna e da Helena. Concordo plenamente com a Bruna. Não é do casamento que surge a felicidade, e no meu caso, não penso no casamento. Aquilo que disse no comentário ao comentário da Sara, sobre no futuro considerar que vou querer assentar e criar família, não inclui, õu melhor, não incluirá o casamento. penso que ter filhos e constituir família não está em nada dependente do casamento!

    Quanto ao comentáruio da Helena... ela deixou (mais) uma pergunta interessantíssima de se discutir. Será que exite 1 'pessoa perfeita', ou simplesmente 'feita' para nós? Penso que esta pergunta seria merecedora de mais um post, mas como a questão é tão semelhante ao tema aqui discutido, podemos aqui discuti-la. Da minha parte, penso que não. Nada está predestinado, e nós 'enctraremos alguém especial' por ser essa pessoa em particular, mas pela altura em que nos encontramos (estado de espírito, etc.) essa pessoa, nessa altura, será aquilo que nós procuramos, e acabará por sê-lo durante (quase) toda a vida; isto, porque chegamos a uma altura em que definimos perfeitamente que tipo de pessoa queremos e não mudamos de 'estilo' de preferência a partir daí. Essa pessoa chamar-nos-á então a atenção, mas concerteza não foi feita para nós. O acaso juntou-nos, e possivelmente ja nada os separará (será?).

    Enfim... pra quem gosta da expressão, temos aaqui pano para mangas...

    Tentem também responder a esta questão deixada pela Helena; Fiquem bem!

    PS.: Este post acabou de entrar para a nossa lista 'Os posts mais discutidos de sempre', para a 3ª posição, sendo o 1º a entrar na lista que temos na nossa barra lateral, que não pertewnce ao tema inicial, da existência de Deus.

  1. Maguie disse...:

    Como eu entendo o teu "explorar o mundo", Sara ! Talvez não tanto em viajar e conhecer (no sentido turístico da palavra ), mas em explorar aquilo que somos e o que os outros têm para nos dar...a chama...a sede de viver de quem está cá à pouco tempo, e prendermo-nos a alguém parece tropeçar nessa mesma busca...mas tal como o eduardo (embora, de facto, neste momento um pouco inconcebível, e basiando-me na experiência Daqueles que me geraram) acredito que a chama arderá com um pouco menos de intensidade, e surge a necessidade do companheirismo (porque onde a paixão é intrínseca a uma relação, mas não menos importante é a amizade, a partilha, a confiança !)

    Quanto à liberdade de cada um dentro de uma relação, deixa de ser a relação coesa (a relação certa) quando a perdes.

    Como tu mesma disseste, estamos na adolescência, ainda estamos a moldar, a experimentar, a crescer (como irá acontecer sempre) e uma relação que perdure pela vida fora é negligente neste momento (uma vez que não responde às nossas "necessidades")!

    é tão bom não ser um sedentário...é bom ser diferente, torna-nos, sem dúvida alguma, maiores, diferentes e especiais(cada um ao seu jeito)! Não é que eu seja muito activa. Reconheço que me reconforto naquilo que tenho, e há falta de uma ambição que leve a lutar mais pelas coisas (o sonho, esse, está sempre lá...mas só por si não é suficiente!)

  1. Anónimo disse...:

    A minha visão pessimista do casamento (como união longa de duas pessoas) deve-se ao facto de eu ter convivido com o fim da empatia entre marido e mulher, e de ainda sentir na pele as consequências nefastas desse rompimento. Confesso-vos que o meu parecer sobre o sexo masculino não é dos mais positivos, e que, por se basear na experiência, é difícil atenuá-la. No entanto, ouço a voz intermitente de uma pessoas amiga que me diz ser possível criar a minha própria família, segundo um modelo feliz.

    Creio que cada um, consoante a educação que recebe, e a sua personalidade, idealiza a felicidade de forma diferente. A minha não passa com certeza pela realização do 'aceitável', do esperado: estudar, trabalhar, casar, ser mãe, avó, bisavó, etc. Mas, como muitas vezes mo fazem ver, sou uma adolescente que muitas outras donas de casa de hoje, pretende emancipar-se e igualar o papel do homem em sociedade; mudar o mundo que me rodeia.

    Não sou amarga. Mas, também não sou propriamente a mais doce e meiga das mulheres.

    Quanto à pergunta da pessoa certa: eu acho que há centena de pessoas neste mundo com quem nos identificámos, e pelas quais nos podíamos apaixonar, o que me leva a recear o casamento, precisamente por desconhecer se não existirá, algures, uma pessoa ainda mais especial, e que permanecerá para sempre inacessível, já que não tomei a iniciativa de a procurar. Tanto por descobrir, tão pouco tempo.

    Acho que a população portuguesa adulta desconhece o valor dos seus jovens, não acham? :)

  1. Maguie disse...:

    Continuo a acreditar que mudarás essa imagem do casamento e, nomeadamente, do sexo oposto! Sinceramente posso orgulhar-me de ver uma união cada vez mais sólida e porquê ? porque sempre existiu o companheirismo e um flexibilidade de parte a parte que ultrapassa os momentos maus e perdura, dando-me, também a mim mais estabilidade, nesta tão instável condição (propícia da idade).

    Quanto à questão, de facto alguns de nós são subvalorizados mas por vezes ponho-me a pensar e essa subvalorização no contexto geral não é assim tão desprovida de verdade. Pode parecer retórica mas a verdade é que o conceito de liberdade é tão sensível de pessoa para pessoa, e neste caso mais específico, de jovem para jovem, que está a levar a um abuso dos limites que está a desgastar a nossa geração. Eu às vezes olho para o lado, para as pessoas que me rodeiam, e em poucos pontos me identifico (e daí reconhecer o valor da minha turma, das Pessoas que eles são) e ponho-me a pensar no quanto somos pobres e sem essência !

  1. Anónimo disse...:

    Normalmente, apenas peço mais da vida se do meu empenho resultar esse bónus que procuro, caso contrário, contento-me com o que tenho. No entanto, devo confessar que cobiço essa tua estabilidade familiar, que sei ser fundamental para ultrapassar as rasteiras que a adolescência nos prega. Não consigo prever quais as consequências na formação da minha personalidade, e na minha vida adulta, que possam advir da posição de testemunha e mediadora de conflitos familiares a que nestes últimos tempos me sujeitei. Espero ser forte o suficiente para dar a volta! :)

    Eu penso que nos dias de hoje convivem dois tipos de concepções acerca de relações amorosas: por um lado, sentimos necessidade de retornar ao passado e recuparar certos valores esquecidos, de forma a combater a instabilidade social (guerras, divórcios, etc.), e restabelecer a paz; por outro lado, preconiza-se a luta pela igualdade de oportunidades entre sexos, talvez erradamente associada à condição de solteiro.

    Se calhar, um dia eu alterarei o meu discurso e erguerei a bandeira branca, em sinal de derrota. Apenas o futuro mo dirá.! :)

  1. Anónimo disse...:

    o último comentário é meu: o computador empancou e dps enviei isso sem querer e mal identificado xD

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Sara, de facto penso que ages como grande parte das pessoas (não é uma crítica, é uma comparação): ou seja, mesmo sem querer, passas à generalização de uma qualidade ou defeito por teres vivenciado um caso singular em que tal se verifica. Não podes pensar que todos os Homens têm a qualidade x ou y por causa de um. A generalização leva á má interpretação das coisas. Confesso que DETESTO quando dizem que os homens isto ou os homens aquilo... Porquê a generalização? Penso que cada pessoa é um ser único e deve ser reconhecido como tal, não lhe sendo impostas certas qualidades ou defeitos pré-concebidos por comportamentos de outrém. Se te predisposeres a conhecer melhor outros rapazes e homens te aperceberás de que nem tudo neles é mau, e reconhecerás em alguns deles qualidades que estão presentes em ti e que valorizas até... (pelo que vejo dos comentários, inteligência, irreverência, simpatia e 'simplicidade apetrechada' xD). Se te predisposeres a essa descoberta estou certo que terás muitas surpresas, a maior parte delas agradável... Aí, quando conheceres de facto alguém, e possivelmente esse alguém seja compatível contigo, chegue o momento sobre o que 'mais lá para cima' falamos... xD (e não refiro casamento, ao qual também tenho fobia, mas uma relação única, sólida e de amor, não paixão).

    Percebo ainda que não querias viver segundo os moldes já traçados pela sociedade (estudar, trabalhar, ...) porque eu também não me quero imaginar numa vida tão simplifista como essa. E não falo de simplicidade no bom sentido da palavra (essa, a que tanto tanto valor dou), mas de simplicidade como falta de imaginação, movimento, criatividade, escapadelas á rotina... Não quero certamente imaginar-me avô (xD) nem fechado num escritório a trabalhar. Por isso mesmo escolherei um emprego que seja mais dinâmico e que, de preferência, envolva descoberta constante... INFELIZMENTE também penso muitas vezes que posso vir a mudar o rumo das coisas... do país, do mundo, e sobretudo das mentalidades. Penso que posso contribuir para a mudança... Mas logo a seguir acordo e aprecebo-me que tal, muito provavelmente (99,9999675% xD), não será possível... No entanto, não deixarei de lutar e perseguir cada um dos meus objectivos.

    Quanto ao teu comentário de 'não seres muito doce', acredito que sim, e penso que isso só te trás vantagens. A doçura demasiada traz ingenuidade, que penso de facto que não possuis (e traz também uns quilinhos a mais xD). Só tens a ganhar com a tua visão realista do Mundo, que infelizmente partilho contigo, acrescentado ao teu cocktail um pingo de pessimismo. Ás vezes o simples facto de ver noticiários deita-me abaixo de uma maneira que nem te passa... Estas mentalidades, estas pessoas, estas atitudes... enfim! Acho que muitas vezes me preocupo demasiado com os outros, e acabo por sofrer por isso... (o Filaz bem que diz pra eu não pensar nos outros, mas sinceramente tem muito a ver com aquilo que sou, e não consigo ficar indiferente perante os outros. O facto de estar sempre a opinar também percebo que chateia um pouco (alguns) dos outros, mas enifm... é assim que sou e não deixarei de o ser. Já tentei ser mais indiferente mas a verdade, nua e crua, é o melhor caminho para a interpercepção e cooperação. Mas bem... penso que todas estas atitudes e personalidades demarcadas e diferenciadas têm a ver com vivências próprias que concerteza viveste tal como eu e que nos vincam e amadurecem. Acho que mais cedo ou mais tarde a maior parte das pessoas chega a essa fase de realismo.

    Por outro lado, não podes restringir a tua vida, e ter medo de arriscar porque no futuro pode aparecer outra pessoa mais especial. Uma relação dura enquanto houver chama, seja isso 1 semana ou 1 século. Há que arriscar para 'pescar' xD (olha qem fala... xD). Se tiveres um 'sol a nacer' para ti, aproveitas esse que mais te fascina e encerras o que tinhas anteriormente. É uma questão de transição, pois tambem não podes querer que nasça a manhã antes do por do sol do dia anterior.

    De facto, acho que a população adulta não faz mesmo ideia da juventude que tem. Mmas eles que se preparem, porque nós estamos aqui para mudar isto! (falo por mim) Acho que neste blog está a dar para perceber a riqueza que de facto possuímos a esse nível, e a mim isso está-me a deixar increasingly radiante. (espero bem q dê para perceber)

    Magda, de facto há ovelhas negras em todas as gerações; pessoas com as quais eu também não me identifico. No entanto, há que sobrepor-se a elas, porque não serão elas que vão mudar as coisas. As pessoas mais empreendedoras é que têm de lutar, arrecadando a maior ajuda possivel, tentando reintegrar essas pessoas mais 'perdidas' e criar 1 projecto de sociedade sólido e consistente. De facto também adoro, no geral, a minha turma, e 'dou graças' pela sorte que tive em me integrar nela.
    Penso que a Sara se integraria bem na turma... Pelo que tenho visto aqui, não conhecendo practicamente mais nada dela, penso que tem pelo menos o espírito crítico que vejo em grande parte do nosso 10ºF.

    Voltando á Sara... penso que facilmente ultrapassarás essa tua fase possivelmente menos boa, devido ao teu forte carácter. Eu também ultrapassei e não me considero em nada superior a ti... Quanto ao resto do comentário, penso que de facto esse dois caminhos existem mas podem ser conciliados sobretudo de uma forma: a existência de relações formais sem existência de casamento, pelo que o 'rompimento', se necessário, se torne mais simples. No entanto, julgo que muitas pessoas não estão predispostas a prescindir do casamento, muito por causa da religião ou pressão paternal e familiar.

    Penso de facto que encontrarás alguém que te 'prenncha as medidas', mas acho que nunca lançarás a bandeira da derrota. Quanto mais não for, será a bandeira branca da paz e da concordância, pois alguem como tu duvido que aceite facilmente uma derrota sem ripostar ;) (já especulo demais para o tão pouco que te conheço... oxalá não seja um conhecimento errado).

    E pronto... longa reflexao encerrada por enquanto... (se quiseres de alguma forma responder a etse comentário, só agradeço!...) Continua connosco!

    PS: Este post jé é o segundo mais comentado de sempre da história do blog. Um sincero obrigado e um enorme bem-haja à Sara!...

    PS2: Desculpem a extensão dos meus comentários, mas gosto de dizer tudo o que me vai na alma (:P)...

    (Eduardo) Jorge

  1. Anónimo disse...:

    A Lei Natural é, no fundo, a luta pela sobrevivência por isso não diria que a estamos a contrariar neste aspecto. De facto, existem várias espécies cujos individuos durante a sua vida toda têm um único parceiro como, por exemplo, o peixe-borboleta.
    Por isso, não é nada fora do normal sermos monogâmicos.
    Para além disto somos seres racionais que somo influenciados por muitos outros factores que não condicionam outros seres vivos.
    Obviamente, a procura de alguém é muito mais complicado para nós que para o peixe-borboleta porque em tudo somos seres muito mais complexos.
    Como disse o Jorge, passamos por sucessivas tentativas até encontrar a pessoa ideal.

    Quanto à poligamia... Como somos "governados" por vários sentimentos é impossível podermos mostrar o mesmo amor e carinho às várias pessoas a que estamos casados. Haverá sempre o favoritismo e as chatices ora c/ um(a) ora c/ outro(a).

    Talvez seria mais pertinente perguntar: porquê a homossexualidade? Isto sim, contraria a lei natural.

 
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