Não ao novo acordo ortográfico

Estás de acordo com o novo acordo ortográfico?
Pessoalmente eu não. Acho uma autêntica fantochada aquilo que querem modificar.
Agora em vez de ser eu a pôr os meus primos mais novos a fazerem cópias vão ser eles a dizer: "Raquel vais escrever 100 vezes a palavra "correto" porque não se escreve com "c"antes do "t"" ou "Raquel andas na escola há tanto tempo e ainda não sabes escrever "perceção" e "trator"?"

É por isso que peço a todos vocês para assinarem a petição...
Cliquem neste link e lutem por nós!!! (e já agora se não é pedir muito passem a mensagem...)
http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/

23 novas opiniões:

  1. Anónimo disse...:

    Boa iniciativa
    bom post
    a minha assinatura ja la está!
    eu tambem não concordo nada...andamos 10 anos a aprender uma lingua que agora está a ser alterada?
    Uma falta de respeito na minha opinião, lolXD
    bj

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Não duvides... esta alteração é profundamente estúpida. Uma opinião extremamente acertada a meu ver é a de Vasco Pulido Valente. Se não conhecem a sua posição (é contra), pesquisem e vão ver que até concordam ;)

    Fiquem bem!

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Já assinei a petição ;)

  1. Meu deus, portugal estará no bom caminho?
    Alteram coisas tão ''estupidas'' primeiro, fazem-nos aprender uma lingua, e estamos habituados a esse vocabulario, e repentinamente querem mudar tudo?
    É como a lei do tabaco, acho de certo modo uma estupidez.
    Não vou defender os fumadores nao é isso que pertendo, mas se as pessoas sao livres e se sempre foi permitido o porque de retirar, proibir, multar por uma coisa que até mesmo ja passou por moda? e agora é o fruto proibido? :s



    Parabens pelo blog
    /isa

  1. Anónimo disse...:

    Excelente ideia, Raquel. Não há temática mais actual que a aplicação do acordo ortográfico, há muito estabelecido.

    Fiquei surpreendida com as vossas opiniões, já que não partilho das mesmas. No meu ponto de vista, este acordo vem simplificar alguns aspectos da língua portuguesa. Eu costumo escrever bastante e um dos dilemas com que me deparo frequentemente deve-se ao uso do hífen: por vezes, coloco-o e o computador não reconhece a palavra, ao passo que, às vezes, quando o omito, lá aparece o tracejado vermelho. Além do que, este acordo vai permitir aproximar os dialectos oriundos do português, e assim, fomentar as relações entre os países de língua oficial portuguesa. Qualquer língua se encontra em constante evolução, e apenas o hábito possibilita interiorizar as novas alterações. No entanto, existem certas inovações que ainda me confundem um pouco, pois penso que em vez de simplificarem a língua, tornam-na mais complexa. Mas, no geral, apoio o acordo. Perguntem aos vossos pais se seguiam as mesmas regras ortográficas que nós hoje tomamos como acertadas. A resposta é não, apesar de as mudanças introduzidas serem insignficantes, também eles se acostumaram às variações da língua. Por exemplo, até à bem pouco tempo o fonema "f" equivalia a "ph"; o treuma caiu apenas em 1945; actualmente, já se omitem muitas consoantes mudas: Victor - Vitor, pois este acordo foi estabelecido já em 1970, se não me engano.

    Não sei até que ponto a petição não será um entrave ao desenvolvimento da língua, e à unificação dos falantes do Português.

  1. Fábio André disse...:

    Completamente em desacordo com esta treta...
    ja subscrevi e já coloquei no meu blog!

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Cara Isa... De factoas prioridades estão MUITO mal definidas neste nosso país... No entanto, considero que a Lei do Tabaco é uma lei coerente e acertada, sobretudo porque defende os direitos de qualquer não-fumador. O que está em causa na Lei não é o fumar, mas ONDE fuma, pelo que o que está a ser garantido é, como ja disse, os direitos e qualquer não-fumador.

    Quanto ao comentário da Sara... A opinião que partilho com Vasco Pulido Valente responde e contradiz muito bem a opinião que tens.

    Esta opinião defende que a língua evolui a par da fonética... ou seja: se no Brasil, em África ou Macau se falam 'postugueses' diferentes, essas diferenças têm que se traduzir na escrita! Afinal de contas, nós dizemos o 'c' de 'pacto' e vamos passar a escrever 'pato'! Nã tam lógica!... Para uma evolução da ortografia, teria que haver uma alteração fonética, e tal não acontece. Por outro lado, o que ganhamos nós em escrever igual aos brasileiros ou aos angolanos? E é que se o bjectivo é esse, nem esse será cumprido, porque os brasileiros continuarão a escrever 'se faz' e nós 'faz-se', etc. Por conseguinte, este 'acordo ortográfico' não tem nem fundamento nem objectivo prático aplicável. As únicas alterações que vem provocar são a descaracterização de uma língua, e de uma identidade, de cadauma das vertentes do português.

    A língua inglesa, caso mais bem-sucedido a nível de línguas, a nível global, tem diferentes vertentes, e nem por isso existem preocupações, desentendimentos, ou tentativas de acrodos. Afinal de contas a variedade traz a qualidade, e como ja disee, a identidade!...

    Quanto ao computador, penso que de pouco valerá o acordo, porque, em primeiro luar, a correcção do PC estará desactualizada e terás de mudar por completo o sistema operativo (bem caro!)do computador, caso queiras que as alterações se reflictam (já para não falar em dicionários, livros, etc., tudo cheio de erros). E por outro lado, as palavras em que te enganares a escrever, ele nem dará conta, pporque estão separadas e deixa de as identificar como únicas. Por exemplo, o 'lho' solto passará a ser uma palavra aceitável. Se em vez de escreveres lhe escreves lho por engano ele não sinalizará o erro.

    O desenvolvimento da língua terá que ser provocado pelo hábito (por exemplo palavras que se passam a dizer de outra forma, como por exmplo 'está' para 'tá') e não o hábito provocado por desenvolvimentos forçados.

    A petição não trava a evolução. A petição tenta devolver à língua a liberdade que lhe foi retirada, e foi essa a razão pela qual a assinei!...

    Fique bem, (Eduardo) Jorge

  1. Anónimo disse...:

    Tinha escrito um comentário impecável e o computador foi abaixo!! Detesto quando isto acontece!!!!!! :s (Devia ir para a sucata, o computador!)

    Bem, deixa-me lá ver se me lembro do que escrevi:

    Como eu já tinha dito, não concordo com certas alterações, esse exemplo do "pacto" é uma delas, pois penso que induzem interpretações confusas, e não simplificam a língua: objectivo primordial do acordo. Um outro exemplo será a queda do acento de "pára" - forma verbal do verbo "parar" - pois a sua escrita passará a ser indêntica à da preposição simples "para": "Para para pensar". Apenas após efectuares uma leitura completa da frase consegues apreender o seu valor semântico. Mas e então palavras como "herói" e "bóia"? A acentuação cairá, mas a pronúncia das mesmas manter-se-á igual. As consoantes mudas de "electricidade", "baptizado", "correcção", "director", não são articuladas, daí ser legítimo omiti-las. Quem não aderir a estas mudanças não será penalizado, já que tanto as regras actuais como as que o acordo ortográfico impõe serão válidas. Muitas vezes, os escritores fazem uso de expressões em latim - língua morta - e não será por isso que a sua obra receberá críticas negativas. Só o tempo, e a boa vontade dos portugueses, tornará a consumação deste acordo viável.

    Existem outras inovações que ainda não foram mencionadas, mas que eu penso serem benéficas devido ao seu carácter prático. Quer em inglês, quer em francês, os dias da semana e os meses do ano são escritos com minúsculas. Porquê não adoptar o mesmo príncipio? Não consigo encontrar nenhuma desvantagem. Negligencia-se a solenidade do domingo ou o espírito solidário do mês de Dezembro? Não creio.

    Eu apoio o acordo essencialmente porque considero que a principal função da língua é a da possibilitar a comunicação, e assim, facilitar a vivência em comunidade, esencial à realização humana. Se reflectirem um pouco mais aperceber-se-ão que este projecto torna o português mais acessível a todos, já que desmistifica a nossa língua. Quer para os estudantes, quer para a população em geral, será vantajoso não terem de se preocupar constantemente com a colocação do acento, do hífen, e com outros formalismos que caracterizam a nossa língua. Não penso que a beleza de um dialecto resida na sua complexidade, mas sim no poder unificador que possui; nem acredito que estas alterações contribuam para a perda da nossa identidade, muito pelo contrário, apenas acarretam prestígio, pela iniciativa de (e torno a insistir no mesmo) simplificar a língua, contribuindo para fomentar as relações entre povos lusófonos, fortalecendo o elo que mais os aproxima - a língua -; e por responder aos apelos da era da globalização. Claro que os falantes brasileiros do português continuarão a dizer "se faz" e nós, por outro lado, conjugaremos "faz-se", pois as alterções contempladas pelo acordo dizem respeito a aspectos de ortografia e não de gramática.

    Ainda bem que referiste o caso inglês, no qual é notória uma profunda evolução ao longo da história. Não é incrivelmente fácil escrever inglês? Alguma vez tiveram de se preocupar com distinguir acentos graves de agudos, alguma vez se perguntaram sequer se teriam de colocar alguma espécie de acento? Não. Nenhuma palavra da língua inglesa é acentuada, a não ser que seja importada (por exemplo café - dferente de coffe). Devo confessar que uma das minhas dificuldades na aprendizagem da língua francesa é saber, não só se devo colocar acento, mas que tipo de sinal devo usar: grave ou agudo? Raramente acerto. Por outro lado, ao redigir um texto em inglês as minhas atenções centram-se noutros aspectos. Também a gramática inglesa é muito simples, ao contrário do que acontece com outras línguas anglo-saxónicas. Por isso, considero a língua inglesa um caso evolutivo de sucesso.

    Existem diferenças entre o inglês falado no Reino Unido e nos USA, que se resumem à adopção de termos variados para definir o mesmo objecto. O mesmo acontece em Portugal, no Brasil, em Angola, etc., e mesmo dentro do nosso país: de região para região. É um sinal de que a língua é rica, não porque integra inúmeras regras de escrita, mas porque sofreu influências de outros dialectos.

    Desculpem a exensão do comentário, mas não podia deixar de refutar os (bons) argumentos de todos aqueles que não suportam este pojecto.

  1. Anónimo disse...:

    O quê? Ser obrigada a fazer ditados pelos primos mais novos só porque não sabemos escrever com as novas regras de língua…. Ah ah ah era o que mais faltava…… a ta lá a minha assinatura


    Fiquem bem

  1. Anónimo disse...:

    por acaso n m tou a ver escrever dessa maneira, ms pronto!!!

    axo 1a valente estupidez mudar a ortografia, ms pronto....

    sem cumentarios!!!

    xD

    Bjao

  1. Anónimo disse...:

    Bem, sem pensar na imensa confusão que a alteração vai causar... Nunca percebi bem porque é que se fez tal acordo.
    A língua é símbolo da cultura de um país. Não se podem fazer mudanças radicais em coisa que evoluem lentamente.
    E se os Estados Unidos e a Inglaterra passam bem com o inglês diferente porque é que nós e os restantes países que falam "português" temos de tornar a língua universal?
    Não percebo. Não vejo qualquer vantagem...

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Helena, espero bem que tenhas percebido que o ditado era uma metáfora... xD
    ___________________________________

    Cara Sara, não duvides que os teus argumentos são também de qualidade incalculável, e quase impossíveis de refutar para alguém que tenha posição neutra em relação a este assunto.

    No entanto, sendo eu um enorme crítico destas alterações, vejo em cada argumento algo criticável.

    Devo desde já clarificar que concordo plenamente com alguns dos aspectos que referiste, nomeadamente quando referes que este acordo traz confusão e tem falta de lógica em algumas palavras (claro q ia concordar n e? xD). Também acho que os objectivos de melhorar comunicações, etc. são nobres, mas não vejo como é que a unificação da língua o permitirá. Concordo ainda com a tua concepção evolutiva do inglês como 'de sucesso', mas tal aconteceu porque a evolução foi lenta e gradual, e não porque houvesse acordos ortográficos ou de género semelhante!...

    No entanto, encontro mais pontos de discordância, que me levam a não aceitar estas alterações. O 'herói' e o 'bóia', passando a 'heroi' e 'boia', deixarão de se ler como os lemos, obviamente! Não sei se te lembras, mas na primária (deves lembrar, até por causa da tua mãe...), deste o ditongos. E 'oia' e 'oi' são ditongos, mas 'óia' e 'ói', não são, e o acento serve precisamente para desfazer tal 'classificação', e tal forma de ler. O acento serve para mudar a forma como se lê, e sem ele, ler-se-ão de maneira diferente! Quanto ás consoantes mudas, obedecem a regras da língua portuguesa, que, a extinguir, alterarão profundamente a morfologia portuguesa. Se tomas como exemplo o inglês, podes ver que o 'k' mudo existe e não é contestado! Know, knew, knowledge, knock, etc., possuem esta consoante muda que segue as regras da morfologia linguística. O mesmo deve acontecer com o português. Não me vejo a escrever Ospital e Olofote. o H mudo representa uma identidade linguística que diferencia o português de qualquer outra língua, e que por isso deve ser mantido. Admitiria a sua retirada, caso houvesse um motivo de maior. Como não vejo nenhum, não aceito. Ao admitir este novo acordo ortográfico, faz-se o mesmo que fazem muitos construtoes civis: são bem capazes de destruir um rico vestígio romano em prol da Evolução, espetando-lhe com um prédio por cima... Julgo que não consideras isto justo, pelo que também não deverias julgar este acordo como tal.

    A utilização de minúsculas nos meses é uma inovação que nos referiste, e que considero mais um atentado á língua portuguesa. O facto de tal coisa acontecer significa que vamos passar a escrever nomes próprios com letra minúscula (atentado dos grandes!). Mas enfim, é só mais uma facadinha na nossa fragilizada Língua...

    Quanto ao 'poder' escrever á forma antiga, bem... duvido! Até porque esta petição foi iniciada por escritores, os senhores da Língua Portuguesa. Na lista de fundadores do movimento encontram-se os nomes de Pacheco Pereia, Zita Seabra (também políticos), entre outros. Manuel Alegre, deputado do PS e escritor português do século XX, chumbou este projecto iniciado pelo seu próprio partido!

    Já agora..., e uma vez que tu própria afirmaste que o acordo APENAS vem mudar a ortografia, em que medida este acordo vem facilitar a comunicação entre pessoas lusófonas, se em nada interfere com a forma de falar das pessoas?

    Por fim, não considero que o simplifismo só por si mesmo tenha valor. O facto de facilitar a escrita só porque sim, não tem lógica, principalmente quando colide com a Fonética ou com as regras morfológicas.

    Confesso que ainda tenho esperança que possa haver revisão (anulamento) deste acordo, tal como aconteceu com as TELEBES (apesar de tal caso ainda se encontrar em 'banho maria').

    Evoluir sim, mas só se for para melhor! E melhorias neste caso, não consigo, sinceramente, ver..

    (Eduardo) Jorge

  1. Anónimo disse...:

    Comentário a: Portugueses no topo

    bem....

    infelizment ou felizmente ganhou o Manchester...

    preferia k foss o Chelsea, ms pronto...

    ja k teve k ser assim paciencia!!!

    Bjao

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Comentário a: Portugueses no topo

    Eu não! Venceu quem eu queria, e estou bem satisfeito...

    Simpatizo com o United devido ao Ferguson e aos portugueses Nani e C. Ronaldo

    Fiquem bem!

  1. Maguie disse...:

    Não lhe chamaria completamente estúpido mas sim despropositado e imaturo.

    Quando leio alguma coisa em brasileiro (que na internet tanto surge) faz-me sentir desconcertada, não que tenha algo contra a cultura brasileira mas o nosso português aparece desvalorizado e descaracterizado. E a sofreguidão com que querem torná-lo mais 'prático', supostamente para a união dos povos que falam português, retira-lhe a beleza e enche-o de lacunas (que vós, mais informados, já referistes).
    Esse poder de unificação não será melhor conseguido com uma maior cooperação económica e um maior intercâmbio cultural ? Existem outras formas de Arte, existe o turismo (ecoturismo, volunturismo, tantas formas de turismo verdadeiramente interessantes).

    Penso que é um refúgio (será que podemos chamar de burocracia ?), numa ilusão...eu acredito no valor das pequenas coisas, mas esta pequena coisa (o acordo), numa coisa tão grande (uma maior união dos países lusófonos), e que tão grandes problemas nos trazem (cidadãos do Português tão belo e singular), justifica-se ?

  1. Maguie disse...:

    Chelsea- Manchester

    Vibrei com o jogo !
    Falta frisar a injusta expulsão de Drogba.
    Estava eu a insultar o Van der Sar (ou lá como é que escreve por não ter ainda defendido uma para vingar o falhanço do ronaldo) e não é que ele defende !!

    Ricardo Carvalho...esta não foi, pode ser que pegues na do Euro08 !

  1. Eduardo Jorge disse...:

    De facto foi um jogo e peras!

    Quanto à tua questão... sei que é retórica, mas faço questão de responder: NÃO!

  1. Joana disse...:

    concordo plenament contigo Raquel


    iamos agr nos tar a escrever sem "c" e tal...

    nahh

  1. Anónimo disse...:

    Quanto à questão da acentuação: as palavras ler-se-ão da mesma forma, apesar de parecer ilógico, por contrariar as leis da fonética, no entanto, posso assegurar-te que assim será. Por exemplo, quando se celebrou o acordo ortográfico em 1970 umas das alterações mais bem aceites pelo povo foi a omissão do acento em todos os advérbios de modo. Notamos diferença? Não. Porquê? Porque somos do tempo em que esta regra se encontra já interiorizada, sendo aplicada por todos, inclusive por escritores.

    Em relação a escreverem-se nomes próprios com maiúsculas: eu não falei nisso, eu simplesmente referi dias da semana e meses do ano. O acordo ortográfico não visa tal coisa, contudo, se os nossos nomes fossem escritos com minúsculas não vejo como é que isso poderia afectar o nosso bem-estar, a nossa dignidade - o valor íntrinseco a cada ser humano. As palavras não passam de meros símbolos gráficos. Contudo, é necessário que exista ordem para que nos possamos todos entender, e fazer uso da mesma língua. Volto a insistir que quanto mais simples os critérios que organizam a língua, mais bonita ela se tornará, por ser usada pela maioria com correcção.

    Numa era em que lutamos todos em prol da humanidade e da irmandade, devemos adoptar modelos à escala mundial, em detrimento de patriotismos. A língua portuguesa será sempre única, mas diferente em cada momento da história.

    Como é que as novas alterações facilitarão a comunicação entre comunidades lusófonas? Simples. Imaginem que tinham de redigir uma carta endereçada a uma empresa brasileira. Existiria sempre a incerteza de a mensagem ter sido bem interpretada, e a possibilidade de as diferenças na escrita das palavras serem consideradas erros ortográficos, contribuindo para o descrédito da vossa companhia. Agora, suponham que recebem uma carta de um amigo brasileiro, se já a Magda refere que ao visitar sites brasileiros se depara com "erros" - que na realidade não passam de diferentes concepções de correcção ortográfica -, então certamente também vocês se indignariam com o descuido do vosso amigo.
    Decerto também nós somos alvos de críticas por parte de cibernautas brasileiros.

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Sara desde já digo que percebo perfeitamente a tua opinião, e que no fundo é fundamentada. No entanto, temos obviamente concepções diferentes sobre alguns tremos bem como de alguns ideiais.

    Não considero construtivo que continuemos sucessivamente a dizer o mesmo, porque se respondesse aos argumentos por ti apresentados penso que me repetiria.

    Devo dizer que é sempre bom opiniões divergentes, para haver base a discussão, e considero a tua opinião bastante forte, pelo que não tentarei mais demovê-la.

    No entanto, deixa-me que te diga 2 coisainhas rápidas:

    1) 'hoje já nos habituamos porque nascemos já depois da sua instituição'. 1º - em 1970, nem 1/3 da população sabia escrever ou contar. O problema agora apresentado era na altura bem mais 'pequeno'... 2º - A renovaçãO das geraçõe sé cada vez mais lenta, e alguns de nós poderão durar entre 70 a 90 anos (oxalá sejam muitos mais! xD), pelo que a renovação da língua será muitíssimo lenta, e difícil, porque a população activa portuguesa, bem como a população estudantil dos próximos 10 anos, escreverão com base no 'Português antigo'.

    2º- Por muito que se deixe de pensar que há erros ortográficos, os erros gramaticais continuarão a parecer existir entre línguas. De pouco ou nada vale a igualdade morfológica.

    3º- Os nomes dos meses SÃO nomes próprios! Logo, se os nomes dos meses passarem a ser escritos com letra minúscula, haverá nomes próprios a ser escritos com minúscula!

    Pois bem... o dificilmente movido (xD),

    (Eduardo) Jorge

    Fiquem bem! ;)

  1. Anónimo disse...:

    Claro que é sempre bom que haja opiniões diferentes a serem expostas, caso contrário, não seria possível evoluir, pois estagnaríamos num ponto qualquer.

    Realmente, o facto de a renovação de gerações se dar, actualmente, a um ritmo lento torna também vagarosa a aplicação das novas regras. Mas, penso que isso seria superado se todos nós mostrássemos interesse e vontade em fazer vingar o acordo. Contudo, qualquer assunto é susceptível de gerar polémica, o que dificulta a aceitação de qualquer dos dois (ou mais) pontos de vistas defendidos pelas duas frentes.

    Penso que agora cabe a cada cidadão português reflectir se se indentifica ou não com o acordo, pesando os prós e contras, e verificando para que lado tomba o prato da balança. :)

    Fiquem bem, e continuem o bom trabalho!

  1. Maguie disse...:

    Ora bem, quero deixar claro que não me indigno, sei perfeitamente que apesar de um contacto (razoavelmente) forte entre as culturas brasileira e portuguesa se conservam as suas diferenças. E, em nada, (as divergencias) descredibilizam uma empresa, ou o valor e intenção de um qualquer documento a existirem essas pequenas diferenças (tão grandes para nós), trata-se de um verdadeiro preciosismo ! Onde é que a comunição sai debilitada ?!! Para mim, volto a repetir, o cerne da questão não está na língua, nunca foi impedimento !

    (Uma questão, escrevia-se 'normalménte'??...mas as palavras graves não precisam de acentuação, pois não ?!)

    Entretanto isto leva-nos a uma grande temática...a globalizaçao ! A inevitável fusão cultural e os efeitos que daí advêm.

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Nem mais Maguie!

    Não. escrevia-se incrívelmente. Estas palavras infringiam a regra das acentuações apenas na sílaba tónica (q é men).

    A globalização... olha q tema... Surgirá num próximo post!

    Fiqem bem!

 
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