Desporto louco nasce no Gerês

Eu não tenho sequer palavras para descrever o quão atónito fiquei ao ver estas imagens. Elas falarão por si. Bafejado ainda por uma desconfiança das grandes, terei todo o prazer em tentar ver isto ao vivo, no Gerês, e ver se de facto eles conseguem fazer isto. Incrível!

O incrível Manoel de Oliveira

A caminho dos 102 anos de idade, Manoel de Oliveira é o realizador mais velho do mundo em actividade, sendo autor de trinta e três longas-metragens, a última das quais abriu o Festival de Cannes 2010. Realizador de tremendo sucesso, começou por ser desportista: praticou atletismo, foi campeão nacinal de salto à vara e ainda se dedicou ao automobilismo pelo caminho.

E quem sabe se é esta vertente desportista que é responsável pela razão de eu fazer este post, que é aquilo que mais me espantou quando o vi na televisão a falar sobre o seu filme em Cannes: Manoel de Oliveira apresenta uma destreza física e psicológica absolutamente invejáveis para muitos setentões, quanto mais para quem já ultrapassa um século de existência!… Caminhando com uma fluidez e normalidade estonteantes, sem bengala, na maior parte do Festival, e demonstrando pelas gesticulações uma flexibilidade verdadeiramente impressionante, vi a juventude naquele homem… E foi isso que me espantou. Está novo; novo e fresco! Falou com humor, com ternura, com realismo e com uma incrível lucidez aos jornalistas, continuando a ser uma pessoa de interesse e carácter, mentendo uma opinião crítica e justificada. Para mim, surgiu como um modelo; um exemplo a seguir!… Não haja dúvida que a mim, me espantou profundamente. E depois disto, não duvido que dure mais uns anitos no seu melhor.

Ups…

Começamos com duas gaffes da TV: uma na SIC Notícias, e outra nos Ídolos…

Seguimos para o Ricardo, que já tem grupo de fãs no Facebook (wooo!)

E que melhor maneira de terminar um post de gaffes e momentos caricatos, do que com o nosso super-Sócrates?… Goste-se ou não se goste, concorde-se ou não se concorde, há que dizer que este homem é uma fábrica de momentos hilariantes… (repare-se em Angela Merkel no último vídeo… até a durona da Europa ele faz rir!…)

Haley

Se perguntarem se sonhei, direi que não. Mas, como todas as noites, sonhei. Sonhei não só com a Haley, como sonhei com a Terra, com as florestas e os rios, com os sons e as cores, e os cheiros e as formas... Sonhei com tudo, e vi o quão diferente era este sítio. Ai, ai... que saudades! Podia estar suja, podia estar gasta, podia estar doente... mas a Terra era a minha casa; e nunca deixaria de o ser.

Quão ampla esta minha nova visão de casa! Passou de um ridículo rectângulo do Google Earth para um planeta inteiro!... Bela prova do clássico «tudo é relativo»! Jamais Einstein terá pensado que alguém se lembraria dele a 20 anos-luz do lugar onde ele próprio tanto pensou... Pois bem, cá estou eu a reflectir na sua amada Relatividade, ainda que em contextos tão, tão, tão distintos!...

A verdade, é que é indubitável o princípio de que tudo é relativo, consoante a visão do observador. E agora que estava longe, agora que me via tão distante, sentia toda a Terra como minha casa. Suponho que até que seja um pouco o dilema dos emigrantes; quando saem do país, passam a vê-lo como sua casa, ao invés daquele prisma com telhado em que temos as mais diversas bugigangas pessoais... Eu não deixava, no entanto, de sentir a minha casa; no sentido do prisma, digo. Isto, porque sabia que era lá que estava alguém. Era lá que estava aquilo que eu, mais que tudo, prezava e valorizava. Aquilo que me fazia querer voltar...

Mesmo 27 anos volvidos, mantinha-se a vontade, e mantinha-se o sentimento, e mantinha-se a esperança... Não eram o sofá ou a comida rica de casa que me deixavam saudades e dilaceravam o coração. Tampouco eram os poucos luxos a que me podia dar lá no planeta. Eram as pessoas, mais que tudo. Haley era a minha força. E entre as tantas saudades que tinha, da Terra e da sua beleza, das pessoas ou dos seus costumes, escolheria sem hesitar saciar uma dessas vontades, sobre qualquer uma das outras... Haley. Haley. Haley.

Sócrates e as Grandes Obras

Poucos serão aqueles que alguma vez me tenham visto a elogiar José Sócrates. Eu, que sou apologista da Justiça, nunca fui fã de um retórico que por inúmeras vezes me desiludiu, e que se escondeu atrás do seu poder discursivo, em vez de assumir certas falhas com coragem. Cheguei a pensar que honra e coragem fossem termos que o próprio Sócrates desconhecesse. E, tal como cá estou quando discordo com atitudes ou opções de Sócrates, cá estou agora também para o elogiar, por finalmente me ter convencido que, afinal, sabe ser um Homem de coragem se o quiser.

Num momento de conjuntura económica absolutamente desastroso, Sócrates insistia dia após dia em manter as megalómanas obras públicas do TGV, da Nova Ponte sobre o Tejo, e do Novo Aeroporto de Lisboa… Num braço de ferro interno, muitas vezes disfarçado e escondido, acabou por ser Teixeira dos Santos a ganhar a guerrilha, e a puxar à Terra o homem que se devia achar na Lua. Sempre por mim referido como o melhor ministro que Portugal tinha tido em muito muito tempo, Teixeira dos Santos demonstrou mais uma vez ser a voz de sensatez e equilíbrio dentro do governo (onde, nesta segunda legislatura, se possam incluir também certos nuances de Isabel Alçada e Gabriela Canavilhas), convencendo um Sócrates que apareceu na UE com um ar abatido, mas finalmente realista.

Sócrates ouviu já ridículas críticas de esquerda e direita pela sua incoerência, que condeno veemente. Certo é que Sócrates estava a errar sempre que insistia no desperdício orçamental, ainda há uma semana por exemplo, mas quando muda de atitude, recua e segue as orientações de especialistas e dos próprios partidos que agora criticam, a atitude do primeiro-ministro tem que ser louvada e não condenada, bem como a interajuda que surge por parte de Pedro Passos Coelho, que está finalmente a construir a Oposição Construtiva de que falo também há n tempo. Havendo cedências mútuas, está a encontrar-se o caminho (com o TGV a avançar parcialmente, na sua vertente mais económica, e todos os outros projectos adiados). Ainda que pense que na próxima campanha eleitoral voltemos ao mesmo de sempre, creio que neste momento Portugal está a tomar o caminho certo rumo à retoma. Por muito que seja um elemento irregular, incoerente e por vezes duvidoso, Sócrates não pode ser criticado pela sua atitude de coragem e inteligência, que visa o bem do país, e não de meia dúzia de empresários ricaços. Bem hajam.

O jogo que chegou por e-mail

Todos os dias nos chegam coisas por e-mail, a maior parte… lixo! Hoje recebi um jogo bem interessante (ou pelo menos viciante nos primeiros 5 minutos xD). Este é um jogo em que o objectivo é evitar que o gato saia da área de jogo, tentando encurralá-lo transformando as peças verde-claras em mais escuras. Está referenciado como um jogo que trabalha a parte do cérebro responsável pelo Alzheimer, evitando-o (digo isto mais a título de curiosidade, já que suponho que seja nos idosos que tenha efeito mais notório). Experimentem sem stressar e vejam quantos jogam até ganhar ao matreiro gato ;) (O jogo do Gato).

Katyzinha: a saga continua

É impressão minha ou ela está prestes a ultrapassar o Pinto da Costa? Bimbalhona super-famosa!…

 
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