A nossa última discussão: os Exames Nacionais e o Ensino Superior

Falta menos de uma semana para este blog fechar portas, mal se fechem definitivamente as portas do nosso Secundário. Com ele se abriram, com ele fecharão. A 2ª fase dos Exames está aí, e chegou a hora de uma análise ao que foram estes 3 anos. Fizemos o que queríamos? Chegamos onde queríamos? Mudámos nestes 3 anos?… Quem somos agora, comparado com o que éramos? 3 anos de F deram-me a volta, mas mantive a minha espinha dorsal; tanto me sinto o mesmo, como vejo que já não sei quem era. Confesso que me esqueci de grande parte do que era antes, para ser quem agora sou. Basta um momento de reflexão para notar as diferenças!

Com a nostalgia a correr-me nas veias, parece que estou já a fazer o último post, quando na verdade a ideia é este ser ainda de discussão. As minhas duas questões são simples: acham que os Exames Nacionais têm sido como deviam ser? (se são de facto importantes, se destacam de facto os melhores, se têm tido critérios razoáveis e de igualdade, etc…); e a outra pergunta é mais difícil ainda: o que esperam do Ensino Superior? (estão entusiasmados com a mudança, com receio, com vontade ser caloiros, certos quanto ao que querem estudar e trabalhar no futuro, etc!).

Isto é pano para muitas muitas muitas mangas, respondam ao que mais vos toca ;)

9 novas opiniões:

  1. Anónimo disse...:

    Eu acho que o blog não devia acabar, antes de qualquer opinião sobre os Exames Nacionais.

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Tudo tem um fim, e sentimos que o nosso propósito está cumprido. No fundo, esta é a melhor altura para terminar. É o que me parece, pelo menos.

  1. Fábio André disse...:
    Este comentário foi removido pelo autor.
  1. Raquel disse...:

    :'( Fizeste-me chorar Du com apenas 6 linhas ...

    É inexplicável aquilo que para mim estes três anos significaram. Acho que foi aqui e com vocês todos que me tornei naquilo que sou. Sim, foi no meio de todos vós que fui construindo o meu ser e cada virtude, cada defeito tem um pouco de cada um.

    Como o Fábio disse e bem, os momentos não foram todos bons, mas os maus que existiram serviram a meu ver para crescermos, percebermos que precisamos de lutar, que somos diferentes e que essas diferenhças não nos podem deitar abaixo " Muito mais é aquilo que nos une que aquilo que nos separa!"

    O companheirismo que estabelecemos é algo que eu acho que ninguém de fora consegue compreender, é daquelas coisas que só quem esteve lá o pode sentir e o curioso é que não o sabe expressar... Talvez porque não tenha um valor espressivo, mas um grande e inexplicável valor sentimental.

    Se me perguntassem se eu repetiria estes 3 anos eu diria que SIM!!! Um sim da maior das certezas que tenho até agora!

    Outros anos na nossa vida virão e o que eu espero é não perder o total contacto de muitos de vós, temos de ser realistas estaremos distantes, mas o que importa é o que vai aqui dentro ...

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Oh meu caro Fàbio, não te preocupes que Matemática de Universidade quase não tem números xD.

    E sim, acho que mudaste, até mais do que pensas... pelo menos, naquilo que é a minha opinião formada de ti.

    Isso da Academia apanhou-me de surpresa e já sabes o que acho, e não penses que 16 é uma média desprestigiante, bem pelo contrário! Era esse o meu objectivo quando fui para o secundário!...

    Quantos aos exames, direi ainda o que acho, mas posso desde já deixar a minha maior crítica: os critérios rígidos são uma armadilha tremenda para quem mais sabe...

    tal como tu e a Raquel repetiria estes 3 anos, e desde me desde já acrescentar minha cara Raquel, que fico muito orgulhoso por ter conseguido tal proeza como roubar-lhe uma lagrimazinha =). Afinal, a nossa durona delegada tem coração! xD (kiding!)

    Acho que de uma forma ou de outra, todos teremos saudades destes 3 anos...

  1. Aragorn disse...:

    Qt aos exames nacionais: Concordo com o fábio, não deviam ter o peso que têm. Vejamos terminei o secundário com média 188 dos 3 anos. Fui a exame a Mat com 19. Por um mero desleixo tirei apenas 17.7 (que mantém a nota do 19, mas não me satisfez), por uma mera má interpretação de um exercício que eu próprio sabia, coisas dos nervos, epa e outros por golpe de sorte tiveram uma brutal nota neste exame com um trabalho contínuo inferior ao meu. Não lhes tiro mérito, pois nos dias antes dos exames enquanto eles andavam a estudar e em explicações o dia todo eu dormia e andava na "estroina", andava com a cabela noutros lugares. Quando vi as notas arrependi-me disso XD.
    Ensino superior, posso dizer que estou curioso para ver o que sairá, apesar de ainda existirem muitas duvidas na minha cabeça.

  1. magda disse...:

    Sem dúvida alguma, cresci. Sou hoje mais completa do que era quando entrei para esta escola. Fizeram de mim mais forte todas as experiências que tive, todas as pessoas que conheci. Umas marcaram-me pela genialidade, outras pela sinceridade e generosidade, outras pelo egoísmo, outras pela ingenuidade, outras pela simpatia, outras pela sua singularidade, mas todos me ensinaram algo.

    Não quero no meu íntimo esmiuçar os momentos e as partilhas e embarcar em reflexões muito profundas. Prefiro que fiquem à disposição de serem resgatados faseadamente, quando a memória disso se lembrar.

    Uma certeza podereis ter, guardar-vos-ei com um grande sorriso porque fizeram com que estes três fossem muito agradáveis.

    Porém, acho que é chegada a altura de avançar. Receios existem muitos, mas também existe vontade, e uma cada vez maior,aproximação à meta. É algo que me motiva porque pretendo mais independência.

    Os exames por vezes são injustos, são ambíguos, mas são necessários, porque é o único elemento comum de avaliação a todos os alunos e para que tenha algum reflexo valorativo, também não vejo outra opção senão valer o que vale. Contra mim falo, claro.

    Bem...boa sorte a todos. E muitos sonhos, porque eles fazem falta!

  1. Eduardo Jorge disse...:

    A minha opinião é que os Exames têm que existir, têm que ter peso, MAS têm que ser claros e precisos, e reflectir o que se avalia ao longo dos anos, não testar interpretação em testes de biologia ou pormenores de beleza na escrita em matemática. Com critérios de largo espectro e exames precisos, claros e não dúbios, avaliando o que de facto é importante, penso que estaríamos muitíssimo bem.

    Já agora... Adorei as respostas a este post, a todos muito obrigado!

  1. magda disse...:

    Eduardo, essa imprecisão e falta de clareza senti relativamente às perguntas de desenvolvimento e respectivos critérios do Exame de Biologia da 2ª fase. Enfim.

 
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