Como curar um telemóvel molhado

Olá meus caros leitores! Para vocês, que devem ser mais que um e provavelmente menos que três, aqui vai o meu último post de 2009. E sobre que mais poderia postar senão sobre o reveillon, pois claro está? Tal como em outros anos, ainda espero fazer aqueles posts tão interessantes do «the best of» do ano anterior, mas por enquanto, achei mais urgente focar-me no reveillon: antes de mais nada!

E que é que pensa logo uma pessoa quando lhe falam de reveillon? Em champagne, claro está… Mais precisamente na seguinte questão: que faria eu se o meu telemóvel caísse no meu copo de champagne? Pois bem… primeiro que tudo, teria que ser um telemóvel pequenito, provavelmente bem fraquinho ou então bem caro. Para o caso de ser fraquinho, recomede que agite bem e deixe estragar. Sal pode ajudar. Já no caso de ser um «king of mobile phones», sugiro então o seguinte procedimento, que é o indicado como ideal para o caso de um telemóvel cair em àgua, mas que sei de fonte segura (fonte que provavelmente já brota champagne pelas orelhas de tanto beber), que também funciona com outros tipos de líquidos. Ora bem, se são como eu a quem esta informação teria já dado bem jeito na passado, cá vai:

Pegue no aparelho, seque-o e retire a bateria. De seguida, coloque o telemóvel num recipiente com arroz cru. O arroz absorve a água, porque é rico em amido, que possui uma forte afinidade eléctrica com as moléculas de água, atraindo-as. O secador é a opção mais tentada e mais falhada, já que o ar quente danifica diversos componentes vitais do telemóvel. O arroz é a solução. E é 100% natural ;)

Michórdia pós-ausência

Longa foi esta paragem pela qual o blog passou! Mas, como sempre, acaba por voltar. A pressão horária das últimas semanas de aulas, calendarizadas ao segundo e condicionadas por testes, trabalhos e apresentações, foi o primeiro impeditivo a uma fluente publicação de posts. Depois veio a preguiça e o descanso, levados ao extremo, como de costume após o trabalho-duro. Entretanto entra o materialista Natal, e a azáfama de prendas, compras e correrias desenfreadas à criatividade e resistência físico-psicológica desse aterrador fenómeno chamados ‘compras’. As estreias natalicias dos nossos amados canais generalistas acabam por colar-nos ao tão-amado sofá, e apenas no dia 26 de Dezembro o blog se digna a ser actualizado…

E muito se passou neste intervalo! Umas quantas bolas de canhão lançadas ao orgulho sportinguista, mostraram que afinal é sempre possível afundar mais: faz lembrar a velha expressão «podia ser pior», que quando parece não mais poder aplicar-se, lá surge um novo facto a provar-nos o contrário. Mas o  desporto que mais atenção tem ganho nem é o futebol! É um novo desporto de combate, uma luta-livre em que não há 2 adversários a competir, mas sim duas personalidades a que toda a gente bate. Ficam pendurados num pau, e o primeiro a morrer, perde. De um lado, estão os bate-no-cavaco, e do outro os bate-no-sócrates. Este desporto tem o incoveniente de ocupar em demasia os telejornais (conseguiu ultrapassar o futebol!), e o também-inconveniente de uma partida durar uma eternidade. Ainda as eleições não se tinham realizado, já a partida se tinha iniciado; eleições passadas, confusões múltiplas depois, enfim… uma eternidade passada, e tudo continua na mesma. Muita hipocrisia e «respeito institucional» têm segurado a situação deplorável da política em Portugal, que sobre estas base se mostra tão sólida, que nem se morasse em Torres Vedras teria caído…*

Mas nem só de Portugal se faz o Mundo (olhem que novidade!), e por esse mundo fora muita coisa aconteceu também, como a aprovação do plano de Obama para a Saúde, a falhada Cimeira de Copenhaga, a mensagem dos Black Eyed Peas à selecção, ou o anúncio dos vídeos mais vistos do ano no Youtube, lista entretanto desactualizada, por uma senhora chamada Lady GaGa ter lançado Bad Romance, música que em apenas um mês ultrapassou os 50 milhões de visualizações, que chegará certamente ao 3º lugar (no mínimo) dos vídeos musicais mais vistos, até ao dia do Reveillon.

E com tanto assunto já referido, assim me despeço, com a certeza de que pelo próximo post não terão tanto a esperar como com este. Au revoir!

*Em Torres Vedras ocorreram as situações climatéricas mais graves do país, apesar da confusão ter sido geral

Está lançada a Guerra dos Downloads!

O Conselho da União Europeia aprovou esta semana o Pacote das Telecomunicações, complexo e polémico pacote de medidas que visa proteger os Direitos de Autor online, mas que para tal viola os direitos inerentes a cada cidadão de um país democrático… Este diploma permite que as autoridades judiciais cortem o acesso à Internet a um utilizador, caso seja provado que este tenha feito downloads não-autorizados na Internet; e para tal, permite o recurso à monitorização dos movimentos online dos cidadãos… Por exemplo: desde Janeiro’2010, o histórico de sites visitados por cada utilizador português será guardado legalmente por cada Operadora que fornece a Internet, para posterior uso em tribunais. E o Diploma aprovado nem sequer obriga a um processo judicial anterior ao corte de Internet, ficando tal medida ao critério de cada estado-membro. A Ministra da Cultura Espanhola já fez saber que não haverá cortes em Espanha, mas este parece ser o único país a insurgir-se politicamente contra o acordo europeu, não se conhecendo ainda a posição oficial do Ministério Português, sendo no entanto certo que não irá contrariar o acordo europeu.

Mal esteja em prática a Lei em todos os estados-membro, espera-se uma escalada de preços dos materiais actualmente disponíveis online como música, filmes e jogos, que desta forma prejudicará não só quem se serve actualmente da Internet, mas também os utilizadores legais. Esta medida não corta assim o mal pela raiz, atacando os utilizadores, ao invés dos fornecedores. Não se sabe actualmente o grau de eficácia que esta medida terá, mas certo é que a sua implementação ficará longe de ser pacífica…

PS: Diversíssimos argumentos, e até boas ideias, aparecem contra esta restrição do uso do utilizador, não as apresentando eu aqui por pretender contruir um post objectivo e descritivo de factos e não opiniões. Peço desculpa pela possível falta de substância, que espero no entanto ver surgir na zona de comentários, para a qual também contribuirei. Caso se figure pertinente, farei então novo post com um carácter mais opinativo e sobretudo argumentativo, esperando no entanto que o debate nasça já aqui. Abram-se essas perspectivas, quero ver opiniões!