Educação em Guerra (parte 1)

Educação em Guerra até á queda da ministra! Não está fácil para o governo manter a situação da educação. Tentando uma série de novos decretos-lei sem sucesso e sem nexo, a educação continua a linha do fracasso dos últimos anos.

Depois de uma série de manifestações de professores nas cidades, tendo atingido o auge em Braga com 4.000 professores em protesto. Isto, em caminho á Grande Manifestação de dia 8 de Março, em Lisboa, que reuniu 100.000 professores, sendo o total de professores em Portugal 140.000. Ou seja, mais de 66% da classe docente.

Para além de professores, no dia anterior, milhares de funcionários da educação manifestaram-se, e no dia da Grande Manifestação, também pais e alunos se manifestaram. Hoje, alunos da UM fizeram uma marcha lenta do polo de Guimarães até ao polo de Gualtar.

Os professores contestam a avaliação: não a avaliação em si, mas a forma como é (ou será) efectuada. Serão avaliados pelas notas dos alunos (ou seja, reinará AINDA MAIS o facilitismo nas escolas básicas, e este poderá abranger também o Secundário). Para além disso, serão avaliados por uma pessoa com quem podem até não se dar bem (professor titular), e as notas serão dadas por quotas! Ou seja: o máximo, poderá haver, por exemplo 10% de excelentes. O mesmo acontece com as candidaturas a professor titular: mesmo que tenhas pontos suficientes para ser professor titular, se o teu 'grupo' já tem a quantidade máxima, não conseguirás sê-lo. Para além disso, as carreiras estão congeladas há já 3 anos!

O estatuto do aluno também foi alterado. No entanto, a maior parte dos alunos nem teve conhecimento!

A estatística está a se manipulada através de medidas propositadas, enquanto o ensino se degrada gradualmente...

(comentários na parte 2)

 
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