Educação: Revolta contra as Provas Nacionais

É geral. A contestação ás provas nacionais está mesmo mais forte que nunca... Tanto Exames como Provas de Aferição estão debaixo de fogo, depois das super-fáceis edições deste ano. O Ministério autoelogia-se por ter reduzido para metade as negativas nas provas de Matemática e Português, quando estas têm por base um facilitismo tão forte, que a Gramática do Exame de português de 9º ano, tinha por base matéria de 5º e 6º ano...

Vejam as provas aqui e comprovem como as perguntas são tão tão tão simples!

Os próprios alunos saíam das Salas de Exame dizendo que os Exames tinham sido extremamente fáceis, uns com um sorriso de triunfo, outros com a desilusão de tempo perdido em estudo desnecessário, perante uma prova tão básica.

Há enorme contestação ás provas por quase todas as facções da Educação, e até a própria Sociedade Portuguesa de Matemática decidiu intervir!

Com estes Exames de dificuldade tão bizarra, os Professores questionam agora o Ministério: 'Porquê Programas tão extensos, longos e rigorosos, para um Exame que não os avalia?'.

Conclusão final: Mais um jogo de Estatística levado a acbo pelo Ministério, desrespeitando toda a instituição que é (ou deveria ser) a Educação.

6 novas opiniões:

  1. Anónimo disse...:

    Sinceramente não concordo. As provas podem ter sido mais fáceis, mas, uma vez serem muitas matérias essa simplicidade reduz-se e se bem te conheço, acho que te contradizes. Referes-te aos extensos programas leccionados 'mal avaliados' pelos exames; e ao mesmo tempo és da opinião que as matérias não devem ser leccionadas em função desses exames ?

    Sei que muitos daqueles que saem a dizer que era hiper fáceis vêem uma nega.

    Quanto aos Exames, vejo-os como um complemento da avaliação que acaba por ser comum a todos os alunos de todas as escola do país. Tem o valor que tem.

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Cara magda,

    A simplicidade (excessiva) destas provas não se traduz apenas na basicidade das perguntas sobre a matéria x ou y, mas também sobre a matéria que sai: extremamente pouca. Há perguntas nos exames/provas de aferição que pedem aos alunos para contar! Como é o caso de uma pergunta (Matemática) que pede aos alunos para contar quantas filas tem uma sala de cinema! Mais! A sociedade portuguesa de matemática diz que mais de metade do exame não tem fundamentaçao matemática, e qualquer pessoa, desconhecedora de tal disciplina, o poderia fazer. É quase como nas provas de 6º ano (quando ja se deram potencias, raizes, ou divisoes e expressoes numericas) sair uma soma (isto aconteceu!)!!! Ainda por cima tendo os alunos máqina de calcular! Somar? por favor...

    De facto, sou da opinião que a matéria não deveria ser dada em função do exame, na medida em que se lancem quase apostas sobre o que vai sair, incidindo a aprendizagem especialmente nesses topicos. No entanto, sou da opinião que se deve dar o Programa, uma vez que este dá (supostamente) a base de conhecimentos que um aluno necessita de ter para ser habilitado profissional ou academicamente a uma certa discplina. Logo, o Exame que avalia os conhecimentos que um aluno necessita de ter para ser habilitado profissional ou academicamente a uma certa discplina (SABER O PROGRAMA) deveria ser condizente com este mesmo Programa, avaliando o conhecimento do mesmo convenientemente. Se o Exame (que é como dizes e bem o complemento de Avaliação que ajusta as notas a nivel Nacional, tornando-as supostamente mais justas - devido á dificuldade igual a q todos os alunos sao submetidos) cai em facilitismos, como está a acontecer, o próprio programa será desprezado, e a Escola cairá ainda mais na certificação e não na instrução. É o colapso total, atraves de uma politica de estatistica.

    E já agora... nestes exames, o nº de negativas desceu para metade! Se as pessoas que por lá andam são practicamente as mesmas, com os mesmos professores e os mesmos programas e os mesmos livros e os mesmos tudo, a alteração tem que estar no Exame. Facilitismo!

    Quanto ao Programa e o facto de ser demasiado longo, não sou eu quem o reclama. São as Associações, Professores (etc.). No entanto, todos temos a experiencia deste ano em que andamod a correr para acabar o bendito Programa. Será extenso? Talvez. Então que se reduza algumas partes desnecessárias.

    Enfim, espero bem ter-te esclarecido, e espero que tenhas percebido que não me contradisse.

    Fiquem bem, Eduardo Jorge

  1. Anónimo disse...:

    Uma coisa permite, concluir que nem sequer contar os alunos sabem.

  1. Eduardo Jorge disse...:

    indubitavelmente! Mas nem por isso os reprovam... é deixar andar...

  1. Fábio André disse...:

    Já se actualizava o blog !

  1. Eduardo Jorge disse...:

    Bem... digamos q por um lado, estava á espera de comentarios aqi q não surgiam. por outro lado, tnho andado pouco inspirado, e por outro lado, tambem deviam postar alguma coisita voces...

 
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